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Hora de desmistificar: ter uma fatia de investimentos no exterior é mais conservador do que ficar 100% Brasil, segundo Roberto Lee, CEO da Avenue Securities

No episódio #39 do Tela Azul, podcast da Empiricus, o entrevistado foi Roberto Lee, fundador e CEO da Avenue Securities, corretora que simplifica o investimento de brasileiros nas bolsas americanas – fornecendo uma experiência mais amigável e menos burocrática.

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Data de publicação
6 de julho de 2021
Categoria
Tela Azul

Investir no exterior é coisa de milionário? É complicado investir nos Estados Unidos? Estes são tabus que ainda vigoram entre os brasileiros e que Roberto Lee, fundador e CEO da Avenue Securities, trabalha incansavelmente para derrubá-los. 

Se no passado não muito distante, para abrir uma conta em uma corretora no exterior era preciso muito dinheiro, além de uma pilha de documentos e burocracia – isso foi por água abaixo. A Avenue Securities, com tecnologia e processos simplificados, garante uma experiência amigável para quem quiser investir em ativos negociados em bolsas nos Estados Unidos.

Na nova edição do Tela Azul, podcast da Empiricus, o empreendedor conversou com os apresentadores André Franco, Richard Camargo e Vinícius Bazan sobre os desafios em quebrar a barreira de comunicação com os investidores brasileiros.

Educação financeira

Investir diretamente no exterior é um tópico ainda pouco explorado pelos brasileiros. Para Roberto Lee, ainda existe muita desinformação e medo – algo que também foi comum logo que o tema da Bolsa de Valores começou a ‘pipocar’ entre as pessoas físicas. 

Por isso, a missão da Avenue é não só atuar como corretora, mas também como educadora, junto de outros agentes do mercado. 

Como Lee explica, o processo para um estrangeiro abrir uma conta de investimentos nos EUA  era extremamente complexo. “Um americano consegue abrir uma conta de um americano em dois minutos. Mas para brasileiro, ele demora quinze dias”, comenta. Por isso, muitos desistiam.

O grande desafio da Avenue Securities foi justamente criar um sistema que fosse capaz de identificar as informações pessoais e documentos que utilizamos, como o CPF, e fazer uma leitura rápida, além de ferramentas que já usamos e confiamos. Assim, há muita agilidade na abertura de conta na corretora. 

Além disso, enquanto uma transferência tradicional de custódia de dinheiro pode demorar de 3 a 4 dias, a possibilidade de fazer um TED ou PIX para a conta na Avenue reduz o tempo para menos de uma hora.

Quem tem medo do risco Brasil?

Olhar para os Estados Unidos é abrir um leque enorme de possibilidades de investimentos. São muitas ações de companhias promissoras, ADRs (recibos de ações de empresas estrangeiras negociados nas bolsas americanas), ETFs e REITs (fundos imobiliários americanos), entre outros. 

Investir no mercado americano é um passo relevante em se tratando da diversificação da carteira e até uma maneira de ter proteção. Afinal, o dólar é uma moeda forte e largamente utilizada. Além disso, essa estratégia é uma maneira de contrabalancear os riscos e a imprevisibilidade que são inerentes ao Brasil. 

O CEO explica que, ao contrário das crenças populares, investir no mercado estrangeiro não é para os mais ‘arrojados’. Na verdade, se trata de um movimento mais conservador. Em comparação com outros títulos considerados tipicamente seguros pelos brasileiros, como os do Tesouro Direto, ao compará-los mundialmente, eles não são investment grade. Ou seja, eles possuem nota mais baixa segundo as agências de rating de crédito que avaliam os riscos.

Ele ainda comenta que, para ele, “arrojado é investir 100% no Brasil, já conservador é investir 100% nos EUA”. 

Curtiu o papo? Se você ficou interessado e quiser saber mais sobre investimentos nos Estados Unidos, alguns dos motivos para aumentar sua exposição ao dólar, e claro, ouvir o papo completo que rolou, é só dar o play aqui embaixo e ouvir o Tela Azul na íntegra: