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Inversão de tendência: o que poderia alçar o Ibovespa aos 155 mil pontos, segundo o BTG Pactual

Principal índice acionário brasileiro não sabe o que é ficar no positivo desde o dia 16 de setembro; para BTG Pactual, questão fiscal é empecilho para o Ibovespa

Por Juan Rey

26 set 2024, 08:33 - atualizado em 26 set 2024, 08:33

ibovespa investir na bolsa de valores ações

Imagem: iStock/ mikkelwilliam

A última quarta-feira (18) marcou um evento amplamente esperado pelos mercados globais: a queda na taxa de juro norte-americana pela primeira vez desde 2020. Esse movimento tradicionalmente beneficia os ativos de risco mundo afora, em especial os países emergentes, como é o caso do Brasil.

Apesar disso, desde o anúncio do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), o Ibovespa não registrou um dia de alta sequer. Nesta quarta-feira (24), o índice voltou a azedar após ter tido um leve humor positivo na terça-feira (23).

Em relatório divulgado na última segunda (23), o BTG Pactual abordou o sentimento amargo que tomou o mercado local nos últimos dias.

Segundo o banco, com a queda das taxas nominais de 10 anos dos Estados Unidos, seria natural esperar que as taxas reais de longo prazo brasileiras fizessem o mesmo movimento.

“No entanto, as taxas reais de longo prazo no Brasil se moveram na direção oposta, fazendo com que o prêmio entre as taxas reais de longo prazo no Brasil e nos EUA aumentasse para 4,8%”, enfatizam os analistas.

Ainda de acordo com o relatório, a preocupação com a situação fiscal é a grande impulsionadora do prêmio ampliado nas taxas reais de longo prazo no Brasil na comparação com os EUA.

“A incerteza entre os analistas sobre o cumprimento das regras fiscais para 2025 aumentou, especialmente porque o Orçamento de 2025 enviado ao Congresso no final de agosto é excessivamente dependente de fontes de receita incertas e nenhuma mudança estrutural nas despesas foi anunciada”.

Um gatilho pode alçar o Ibovespa aos 155 mil pontos, diz BTG

Os analistas do BTG também destacam que o ciclo de queda de juros nos Estados Unidos e aumento da Selic deve fazer com que o real se valorize. 

“No entanto, uma valorização mais acentuada do BRL (talvez para 5 por USD) só se materializaria se o compromisso do governo com o teto de gastos se tornar claro e medidas concretas para controlar o crescimento das despesas obrigatórias forem adotadas”.

Alterações na percepção da questão fiscal também podem ser responsáveis pela retomada do bom humor do Ibovespa, avalia o BTG.

O banco acredita que mudanças estruturais adicionais no Orçamento de 2025 depois das eleições municipais de outubro, seriam “recebidas com entusiasmo pelo mercado” e poderiam alçar o Ibovespa aos 155 mil pontos

“Medidas para tornar o orçamento mais flexível, como desvincular os gastos com saúde e educação do crescimento da receita tributária, embora improváveis, poderiam reduzir materialmente o diferencial entre as taxas reais de longo prazo do Brasil e dos EUA. Se o diferencial retornar à média do ano passado (de 4,1%), as taxas de longo prazo do Brasil cairiam para 5,7% (de 6,4% atualmente). Se voltar ao

ponto mínimo alcançado em out/23 (de 3,2%), as taxas de longo prazo no Brasil cairiam para 4,8%, e o Ibovespa poderia saltar para ~155 mil pontos”, escreveram os analistas responsáveis pelo relatório.

Como investir nesse cenário?

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Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

Sobre o autor

Juan Rey

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Contato: juan.rey@empiricus.com.br

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