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Investimentos

Banco do Brasil (BBAS3) e Hapvida (HAPV3) são destaques negativos do 3T25, aponta analista; veja quem foi bem

A temporada do 3T25 foi marcada pelos desafios da Selic a 15%, que afetou os resultados das empresas

Por Juan Rey

18 nov 2025, 14:32

Atualizado em 18 nov 2025, 14:32

Imagem representando a agenda de resultados do 3T23, a temporada de balanços das empresas agenda econômica da semana mercado 4t24 2t25 3t25

A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2025 (3T25) refletiu o período desafiador da economia, com a taxa Selic em 15% ao ano afetando o balanço das companhias.

A analista Larissa Quaresma, da Empiricus, lembra que a base de comparação com o mesmo período do ano anterior também não ajudou, já que, na época, a Selic estava em 10,5% ao ano.

“Conforme esperávamos, vimos contração de lucro na maioria das empresas voltadas à economia doméstica, ainda que a receita continuou crescendo”, disse.

Nesse sentido, a analista disse não ter visto nenhum setor de destaque na temporada de resultados. Por outro lado, houve “grande distância entre as empresas que estão com o operacional redondo e as que não estão”, avalia.

Quais foram os destaques da temporada de resultados do 3T25?

Entre os setores que apresentaram destaques positivos e negativos, a analista cita o de saúde. 

A Hapvida (HAPV3) chegou a desabar 48% na mínima do dia no pregão seguinte à divulgação de seus números. Por outro lado, a Rede D’Or (RDOR3) despontou com um resultado robusto no setor – confira a análise completa do balanço neste link

“A diferença entre as duas companhias é que uma é líder de mercado, trabalha com segmento de maior renda, têm capacidade de repassar preços, alavancagem mais baixa e é a consolidadora natural do setor. Já a Hapvida tem questões de sinistralidade e tem mais dificuldade de repassar preço, já que trabalha com um ticket menor”, disse a analista.

No setor financeiro, o posto de destaque negativo ficou com o Banco do Brasil (BBAS3), que continua com os desafios de inadimplência relacionados, principalmente, ao agronegócio.

Por outro lado, o BTG Pactual* (BPAC11) foi o “grande destaque positivo”, na visão da analista. 

“Mais um resultado espetacular e que contrariou o discurso mais conservador da gestão do banco, que disse que poderia ter uma desaceleração da rentabilidade, o que não aconteceu. O ROE subiu para 28,1%”, enfatizou.

Por fim, a analista citou outro destaque positivo da temporada: a Direcional (DIRR3) veja os detalhes do balanço aqui

“Ainda que a ação não tenha reagido tão bem, a incorporadora mostrou que continua em um ritmo muito interessante de lançamentos e vendas, enquanto mantém a rentabilidade controlada”, comentou. 

Para a analista, a temporada do 3T25 evidenciou a importância de “selecionar bem as ações que compõem a carteira”.

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*Observação: A Empiricus Research faz parte do Grupo Empiricus, pertencendo ao Grupo BTG Pactual, motivo pelo qual existe potencial conflito de interesses em suas manifestações sobre o Grupo. A união de forças para a criação do grupo Empiricus objetiva propiciar uma melhor experiência ao investidor pessoa física.

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é editor do site da Empiricus. Contato: juan.rey@btgpactual.com.