Nesta semana, os olhos dos investidores brasileiros estão voltados para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), na qual será decidido o futuro da taxa básica de juros, a Selic.
Após atingir o pico de 13,75%, valor no qual permaneceu por 11 meses, desde julho de 2023 a taxa Selic vem sofrendo cortes consecutivos e a expectativa é de que, na próxima quarta-feira, dia 20 de março, aconteça um novo corte. Atualmente a taxa está em 11,25%.
O mercado espera que o valor chegue a 10,75%, mas o Comitê pode enfrentar alguns obstáculos para atender a essa expectativa e, diante dessa incerteza, os investidores podem se questionar: o que fazer com meus investimentos após a decisão do Copom?
Essa é uma resposta que ainda está no ar e ela vai depender muito do tom dado pelo Comitê no resultado que sai após o fechamento do mercado no próximo dia 20.
No dia seguinte à decisão final, o Giro do Mercado fará uma edição especial às 12h, respondendo à pergunta que todos os investidores querem saber: o que fazer com os investimentos após a divulgação da nova taxa Selic?
O programa contará com a participação de dois convidados especiais, especialistas em cenário macroeconômico, que ainda não podemos revelar os nomes, e que trarão insights valiosos para os investidores interessados em tirar o melhor proveito desse momento do mercado.
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Aceleração do IPCA: como a inflação pode atrapalhar os planos de redução da taxa Selic?
Na última terça-feira (12), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados do IPCA de fevereiro e deixou o mercado financeiro em alerta. Depois de acelerar 0,42% em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo subiu 0,83% em fevereiro, ficando acima das expectativas de 0,78%.
Mas por que a aceleração do índice de inflação pode ser um problema na redução da Selic?
Em primeiro lugar, há o risco da inflação ultrapassar a meta estabelecida pelo Banco Central nos próximos meses, que para 2024 é de 3%, podendo chegar ao teto de 4,5% quando contado o limite de tolerância.
Com uma Selic baixa, temos uma economia mais aquecida, com a população tendendo a consumir mais. E essa também é a receita para que os preços subam e aumentem a inflação. Ou seja, baixar a Selic com a inflação subindo pode não ser uma boa ideia no curto prazo.
Se considerarmos o acumulado do IPCA dos últimos 12 meses, temos o valor de 4,5%, ou seja, estamos atingindo a meta. Se ultrapassarmos esse valor, pode ser que o Banco Central precise recalcular a rota e diminuir a velocidade na queda da taxa Selic nas próximas reuniões do Copom.
Toda essa movimentação pode impactar diretamente os seus investimentos. Por esse motivo, busque sempre se antecipar às movimentações do mercado e ter o melhor direcionamento para os seus investimentos.
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Pronunciamento de Lula pode influenciar na redução da taxa básica de juros e nos seus investimentos?
No último dia 11 de março em entrevista ao SBT, o presidente Lula afirmou:
“Não tem nenhuma explicação o juro da taxa Selic estar a 11,25%. Não existe nenhuma explicação econômica, inflacionária. Não existe nada a não ser a teimosia do presidente do Banco Central em manter essa taxa de juros”.
A fala causou grande repercussão no mercado, visto que não é a primeira vez que Lula e Roberto Campos Neto, o presidente do BC, trocam farpas.
A insatisfação de Lula ocorre porque quando temos uma Selic alta, ela tende a “segurar a inflação”, mas pode prejudicar a economia, a geração de empregos e o crescimento econômico do Brasil como um todo.
Ainda não se sabe o quanto as falas de Lula podem afetar no relacionamento entre ambos, mas uma coisa é certa, a divulgação da nova taxa Selic e ata do Copom estão sendo muito aguardadas pelo mercado financeiro e pelos investidores.
Afinal, os próximos passos do Banco Central podem influenciar diretamente as carteiras dos pequenos e médios investidores.
Portanto, se você deseja ficar por dentro de todos os desdobramentos após a divulgação da nova taxa Selic, recomendamos que não perca a edição especial do Giro do Mercado nesta quarta-feira, às 12h.
Para participar é muito fácil: acesse o link abaixo e se cadastre de forma gratuita para assistir à transmissão. Assim, você ficará por dentro de todas as perspectivas e projeções do mercado após o resultado do Copom e poderá fazer escolhas mais assertivas para a sua carteira. Fique ligado: