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Como investir em criptomoedas? Confira 7 dicas para começar

Investir em criptomoedas é uma atividade atrai cada vez mais interessados. Saiba melhor onde, como e por que começar a investir em criptomoedas.

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Data de publicação
10 de novembro de 2022
Imagem representando como investir em criptomoedas, mostrando três criptomoedas.

Investir em criptomoedas deixou de ser uma aposta para se tornar mais uma opção de diversificação para o portfólio de muitos clientes do mercado financeiro.

Assim, é comum surgirem dúvidas sobre a melhor forma de investir nessa modalidade, uma vez que se difere do mercado tradicional. Como outros investimentos, o setor cripto também exige conhecimento avançado e alta tolerância ao risco.

Passo a passo para investir em cripto

O investimento em criptomoedas tem atraído cada vez mais entusiastas à medida que a tecnologia por trás dos ativos descentralizados conquista empresas e órgãos de governo mundo afora. Com o Bitcoin e o Ethereum despontando como carros-chefe desse segmento, outras milhares de criptos foram criadas ao longo dos últimos anos.

O mercado cripto é volátil, recente e desregulamentado, portanto  é de suma importância entender como funcionam as criptomoedas e qual a melhor forma de negociá-las. Confira o passo a passo para fazer boas escolhas e se proteger de golpes e outros percalços na hora de investir em criptomoedas.

1. Estudando as criptomoedas

O “boom” do Bitcoin – ocorrido em 2013 e 2017 – fez com que muitos investidores passassem a enxergar a compra dessa cripto como uma opção de investimento. Mas por se tratar de um ativo descentralizado e que existe apenas em formato digital, há particularidades que não podem ser ignoradas.

Se você não sabe como investir em criptomoedas, o primeiro passo é estudar a origem desses projetos e a forma como se desenvolveram ao longo dos anos. Atualmente, existem mais de 20 mil criptos em circulação no mercado,com projetos, históricos e funções diferentes. Em comum, elas apresentam alta volatilidade e um futuro incerto.

Diante desse cenário, a dica principal para quem está começando é focar em projetos já consolidados – como o Bitcoin e o Ethereum –, que já têm certa regularidade e respaldo de especialistas. Além disso, é essencial avaliar os seguintes pontos:

  • Entenda como funciona a valorização de cada criptoativo;
  • Avalie o histórico de preços e a variação no curto e longo prazo;
  • Descubra a curva de crescimento do projeto;
  • Estude as diferenças entre cada ativo (criptomoedas, tokens, stablecoins, NFTs etc.);
  • Informe-se sobre o criptomercado por meio de especialistas e fóruns do ramo.

2. Escolhendo a corretora

O segundo passo para ingressar no mundo das criptomoedas com segurança e propriedade é escolher um bom intermediário. Assim como no mercado de ações, o de criptos também tem suas corretoras especializadas de negociação – há ainda a opção de negociação direta entre usuários (peer-to-peer).

As exchanges de criptomoedas são plataformas intuitivas e práticas, que facilitam as transações de compra e venda e o armazenamento dos ativos. Essas corretoras  fazem a “ponte” para a negociação sem a necessidade de conhecimento avançado em blockchain (como ocorre nas negociações diretas em redes descentralizadas).

Como há muitas corretoras disponíveis, é importante que você avalie a reputação da empresa, o número de negociações diárias, as taxas adicionais e a agilidade da plataforma em si. Em geral, as exchanges cobram tanto a taxa de comissão como adicionais de saque e transferência bancária.

3. Abrindo sua conta

Depois de escolhida a exchange mais confiável para negociar, é chegada a hora de abrir a conta na plataforma. Via de regra, o processo é simples e leva alguns minutos: o primeiro passo que você deve ter em mente é o preenchimento de todos os dados pessoais e financeiros.

Após a etapa inicial, é comum às corretoras a exigência de documentos adicionais de validação e dados sólidos de login e senha. Além disso, a exchange pode exigir o uso de tokens que aumentam a segurança das operações.

Apesar de as corretoras de criptomoedas não serem regulamentadas por um órgão centralizador, as mais confiáveis desse mercado passam por auditorias constantes e fornecem sistemas reforçados de segurança.

4. Escolhendo a criptomoeda

Quem é investidor sabe da importância de diversificar os investimentos, e com as criptomoedas isso não poderia ser diferente. Além do Bitcoin, o mercado oferece mais de 20 mil opções de criptomoedas das mais variadas espécies.

O site CoinMarketCap é a principal fonte de informação sobre a capitalização de cada um desses ativos. Nele, você pode conferir quais são as criptomoedas mais valorizadas do momento, bem como seu histórico completo.

Ainda que a valorização das chamadas altcoins não seja tão estável como a do Bitcoin, é possível encontrar tokens atrelados a tecnologias mais modernas e expandidas que a principal cripto em circulação. Ao diversificar a carteira, você protege o seu patrimônio das constantes oscilações e pode “compensar” a perda de uma moeda com a alta de outra.

Lembre-se de avaliar o projeto, os criadores por trás de cada ativo e o histórico de performance. Em meio a tantas opções, é preciso também se atentar às shitcoins, moedas sem fundamentos claros que costumam ser lançadas como iscas por golpistas e hackers de fóruns virtuais.

5. Enviando dinheiro para sua conta

O primeiro passo para comprar criptomoedas é transferir dinheiro da sua conta de origem para a corretora, uma vez que você pagará em reais. As exchanges oferecem transferência via DOC, TED e Pix. O processo leva poucos minutos e tende a ser concluído de forma instantânea e sem grandes burocracias.

  1. Acesse o aplicativo da sua exchange e faça login na conta;
  2. Procure a aba “Deposite BRL” para realizar a transação;
  3. Escolha a moeda e o tipo de transferência;
  4. Defina o valor do depósito;
  5. Utilize as informações de pagamento no seu internet banking.
  6. Aguarde a confirmação da transação.

Antes de enviar dinheiro para a corretora, é importante avaliar o seu orçamento e o perfil de investidor envolvido na transação. Especialistas em criptomercado recomendam que o investimento nesses ativos limite-se entre 1% e 5% do seu patrimônio total.

6. Comprando a criptomoeda

Se você já tem saldo na conta e está logado na plataforma, basta procurar pela criptomoeda de preferência e realizar a compra.

A forma mais prática de realizar essa transação é pelo método de conversão do montante em conta. Ou seja, o valor que você deposita em reais é trocado por Bitcoin ou outra criptomoeda. Esse método costuma ter taxas extras para além das já praticadas pelas corretoras.

Outra maneira de comprar criptomoedas é personalizar a ordem e o montante de acordo com a sua preferência – como ocorre no home broker de uma corretora de ações, por exemplo. Você escolhe quanto do seu saldo será utilizado e qual será a oferta praticada. Assim, basta avaliar a cotação do momento e realizar o pedido de ordem.

Quando a ordem for totalmente executada, o montante será disponibilizado na sua conta de maneira instantânea. A partir disso, você pode optar por mantê-lo na corretora ou transferi-lo para uma carteira terceirizada.

7. Guardando a criptomoeda

Uma das etapas mais importantes do investimento em criptomoedas é o processo de armazenamento, já que esses ativos existem apenas em formato digital. Da mesma forma que o dinheiro físico deve ser armazenado em uma carteira, o mesmo vale para os ativos digitais.

Porém, diferente das opções tradicionais, as carteiras de criptomoedas (wallets) têm tecnologia de criptografia e devem ser acessadas com um par de chaves públicas e privadas. Além de servirem como fonte de armazenamento, as carteiras cripto oferecem transações entre usuários, consulta de valores e outras funcionalidades.

O controle da carteira cripto é feito pelo próprio usuário, que pode optar por uma hot wallet ou uma cold wallet. Confira as principais diferenças entre elas:

  • Hot wallet: as carteiras quentes são conectadas à internet e dependem de uma chave privada para acesso (algo parecido com uma conta corrente tradicional);
  • Cold wallet: as carteiras frias funcionam de maneira offline, seja no computador, seja em um dispositivo físico (chamadas de hardware wallet) – consideradas as opções mais seguras contra roubos de dados na internet.

O que fazer após comprar sua primeira criptomoeda?

Depois de seguir todos os passos apresentados anteriormente, é importante que você avalie o tipo de acompanhamento que será feito após a compra das criptomoedas. Afinal, trata-se de um investimento e, por isso, deve ser feito com base em informações sólidas e com segurança.

É preciso ter em mente que o investimento em criptomoeda é considerado de alto risco, por isso você deve priorizar fazer aportes estratégicos sem comprometer todo seu orçamento. Além disso, há uma série de golpes e fraudes envolvendo criptomoedas em curso no mercado.

A ajuda de uma empresa especializada pode ser a melhor opção para quem está começando a explorar o setor. Por fim, lembre-se de acompanhar notícias e análises de mercado para definir suas estratégias futuras de acordo com o seu perfil de investidor.

Investir em criptomoedas é uma opção viável tanto para traders como para quem deseja armazená-los no longo prazo. Mas é preciso cautela e uma boa dose de conhecimento para se aproveitar das melhores oportunidades.