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Tomando controle

Todo início de ano traz as conhecidas resoluções, uma lista de expectativas que nos colocamos em […]

Por Caio Mesquita

27 de janeiro de 2024, 08:00

Tomando controle
Imagem: Freepik

Não há como escapar.

Todo início de ano traz as conhecidas resoluções, uma lista de expectativas que nos colocamos em busca da “nossa melhor versão”.

Mais exercício e leitura, comer e dormir melhor. Menos bebida e redes sociais. Se fôssemos fazer um levantamento, certamente haveria grande dose de consenso sobre como seria um 2024 melhor.

Apesar de óbvios, esses nobres objetivos merecem ser não apenas lembrados, mas efetivamente estabelecidos e buscados.

Com o ano-calendário sendo uma ferramenta útil para medição de resultados, não é à toa que orçamentos corporativos sejam estabelecidos e medidos dentro desse período, nada mais natural que usemos a virada do ano para anotar nossos objetivos.

Dentro desse exercício de organização pessoal, convido você a dedicar, ou melhor, investir tempo para seu planejamento financeiro, estabelecendo objetivamente os parâmetros que nortearão nossas finanças ao longo do ano.

Sugiro não reinventar a roda e utilizar os mesmos princípios da contabilidade empresarial para embasar tal exercício.

Da mesma forma que uma empresa desenvolve seu planejamento estimando sua geração de lucro, ou caixa, nós também podemos orçar qual será nosso superávit mensal e, consequentemente, anual.

Assim como um controller financeiro, devemos colocar no papel quais são as nossas receitas e despesas previstas.

Na linha das receitas, entram tanto as ativas, advindas das nossas atividades profissionais, como as passivas, resultantes da remuneração do nosso capital investido.

As despesas, por sua vez, são mais numerosas, infelizmente. Se não estivermos frequentemente olhando e podando, a tendência é que elas cresçam mais rápido que nossas receitas.

O início do ano é um excelente momento para revistar toda nossa estrutura de custos, descartando os supérfluos ou simplesmente desnecessários.

Com os números alinhados, podemos quantificar de forma objetiva o quanto poderemos poupar durante o ano.

Obviamente, o dinheiro acumulado deve ser investido, de preferência em bons ativos, financeiros ou não.

Não há mágica nem atalho.

Nossa saúde depende de um cuidado constante, envolvendo atividade física e alimentação equilibrada. 

Da mesma forma, a construção patrimonial é um exercício permanente, cujos resultados são colhidos no longo prazo.

Somente com o estabelecimento de metas objetivas, seguidas com um acompanhamento periódico, passamos a ter controle do processo.

Deixo você agora com os destaques da semana.

Boa leitura e um abraço.

Sobre o autor

Caio Mesquita

CEO da Empiricus