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O que é um BDR? Vale a pena investir no exterior através dele?

O BDR (Brazilian Depositary Receipts) é uma forma que brasileiros tem para investir em empresas no exterior. Entenda melhor como um BDR funciona.

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Data de publicação
24 de dezembro de 2022
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Investir no exterior é considerado um verdadeiro tabu para muitos investidores. Entretanto, com o lançamento do BDR, tornou-se mais fácil esse tipo de investimento.

Essa é, inclusive, uma maneira de diversificação da carteira, ampliando o leque para ações de empresas internacionais com menos custo e burocracias.

A sua principal vantagem é que o investidor não precisa abrir uma conta em uma corretora de valores estrangeira, embora exista um grande risco na operação.

O que é um BDR?

BDR é a sigla em inglês para Brazilian Depositary Receipts, que são valores mobiliários emitidos no Brasil, com lastro em ações emitidas no exterior.

Em suma, os papéis de fora funcionam como uma espécie de garantia para o investimento no país, sendo ele uma maneira do brasileiro poder investir em empresas estrangeiras sem a necessidade de comprar uma ação no exterior.

Isso significa, basicamente, que uma instituição financeira (como um banco) compra essas ações no exterior e as reemite no Brasil.

Por isso, um BDR é diferente da ação propriamente dita: trata-se de uma representação. As instituições depositárias têm a responsabilidade de garantir que os valores dos BDRs estejam compatíveis com os valores da ação que representam.

Isso significa que não haverá grande descasamento entre o valor do BDR e o valor da ação que ele representa. Mas, não necessariamente, o valor de um BDR é igual ao valor de uma ação.

Cada ação da Apple, por exemplo, dá lastro à emissão de 10 BDRs na B3. Para uma ação da Netflix (NFLX34), se faz necessário 50 BDRs.

Vale destacar que um BDR não precisa ser lastreado somente em ações, ele pode também representar ETFs que são fundos de índices e títulos de dívida pública estrangeira. Como exemplo, podemos citar os Treasuries norte-americanos.

Nesse sentido, quem adquire um BDR não está comprando diretamente uma ação de empresa no exterior, mas sim títulos representativos desses papéis.

É fundamental frisar que esses títulos existem de fato lá fora e é necessário ficarem depositados e bloqueados em uma instituição financeira que atua como custodiante no país, ou seja, fazem a guarda desses títulos.

Entendendo os GDRs e ADRs

Os BDRs são na verdade uma versão brasileira dos GDRs que é a sigla de Global Depositary Receipts que são títulos lastreados em ações de empresas estrangeiras.

Portanto, um GDR é um certificado que é negociado em um determinado país que representa um conjunto de ações de uma empresa no exterior.

Assim como os BDRs, um GDR tem como objetivo permitir que um investidor possa investir em ativos de Bolsas de Valores estrangeiras sem remeter o dinheiro para fora do país.

Tanto a emissão quanto o lançamento de um GDR no mercado é feito por uma instituição depositária que normalmente são bancos ou corretoras de valores. É importante dizer que em alguns casos o GDR pode ser emitido diretamente pela própria empresa.

Além das GDRs também existem as ADRs que é a sigla de American Depositary Receipts. Eles são como se fossem os BDRs dos norte-americanos.

Nesse sentido, uma ADR possibilita que um cidadão estadunidense tenha o direito representativo de valores mobiliários de empresas que não estejam situadas no país.

O processo é muito parecido com o BDR. Sendo assim, é através de uma instituição financeira confidencial nos EUA que esses valores mobiliários podem ser negociados no país.

De forma resumida, tanto os BDR´s quanto as ADR´s são inspirados nos GDR´s, sendo essa uma forma de se expor a uma ação ou fundo de índice de outros países, sem a necessidade de enviar o dinheiro para o exterior.

Como funciona um BDR?

Para que exista, o BDR precisa de duas instituições financeiras: a custodiante e a depositária. Cabe à instituição custodiante bloquear as ações no país de origem da companhia estrangeira com o intuito de servirem de lastro na operação.

Já a instituição depositária, com base nesses papéis bloqueados, é a responsável por fazer o registro das operações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), bem como a emissão dos BDRs com a B3, a bolsa brasileira.

A partir desse momento os papéis passam a estar disponíveis para a negociação entre os investidores brasileiros por meio das corretoras de valores, sendo que o investidor pode enviar as ordens de compra ou venda de BDRs pelo home broker ou mesa de operações.

Emissão dos BDRs

Para que seja feito a emissão dos BDRs, a empresa emissora dos valores mobiliários no exterior precisa contratar uma instituição depositária, que será a responsável pela emissão dos títulos.

Desse modo, quem faz a emissão dos BDRs no Brasil é a instituição depositária que pode cancelar os BDRs de acordo com a demanda dos investidores locais.

Vale dizer que a instituição depositária também tem como responsabilidade certificar-se que os BDRs emitidos no Brasil estejam lastreados nos valores mobiliários emitidos no exterior.

Portanto, ela precisa manter uma conta em um custodiante fora do país onde permanecerão depositados e bloqueados os respectivos valores mobiliários que são usados como lastro dos BDRs.

É importante enaltecer que cabe à instituição depositária garantir que não haja nenhum descasamento entre o saldo dos valores mobiliários no Exterior e dos BDRs aqui emitidos.

Negociação dos BDRs

Uma vez emitidos, os BDRs podem ser negociados no mercado secundário por meio da plataforma da B3, de modo muito semelhante às ações.

Nesse sentido, um investidor quando adquire um BDR, passa a deter indiretamente ações de empresas com sede em outros países.

Ou seja, não é necessário a abertura de uma conta no exterior e nem tampouco em uma corretora estrangeira. Também não é preciso fazer todos os trâmites de um investimento internacional.

É importante esclarecer, porém, que a única entidade administradora de mercados que oferece todo o processo de negociação, liquidação e custódia dos Brazilians Depositarys Receipts é a B3.

Quais são os tipos de BDR negociados?

Basicamente existem dois tipos de BDRs que são negociados no Brasil: os patrocinados e os não patrocinados. Dentro de cada tipo, existem níveis de negociação.

BDR Patrocinado

Os BDRs patrocinados são aqueles cuja empresa emissora das ações participa diretamente do programa, contratando uma única instituição depositária.

Podemos dizer que nesse caso há interesse da empresa em estar presente no mercado brasileiro para ter investidores situados no país.

Esse tipo de papel é subdividido em três níveis diferentes, dependendo do tipo de distribuição e do volume de informações que precisam ser fornecidas para os investidores.

BDR Nível 1

Os BDRs Patrocinados Nível 1 são aqueles que não precisam de registro da organização na CVM. No entanto, esses títulos só podem ser negociados em mercado de balcão não organizado.

Eles também podem ser negociados em segmentos especificamente criados para papéis desse tipo na Bolsa. Em resumo, esse é um tipo de papel que não pode ser adquirido por qualquer investidor na B3.

Caso sejam distribuídos em oferta pública, é limitado a 50 o número de investidores que podem de fato comprar o papel.

É importante salientar que para replicar esses papéis a instituição depositária precisa expor todas as informações que a empresa emissora estiver obrigada a divulgar em seu país de origem.

Além disso, também é obrigatório apresentar fatos relevantes, editais de convocação de assembleias, deliberações dos acionistas e das reuniões do Conselho de Administração.

Vale destacar que não é preciso que os demonstrativos financeiros sejam convertidos em reais e nem que sejam seguidas as normas contábeis brasileiras.

Um outro ponto a ser considerado é que a partir do dia 22 de outubro de 2020, os investidores não qualificados, que são aqueles que possuem menos de R$ 1 milhão em aplicações, podem negociar BDR Nível I.

Entretanto, de acordo com a CVM, para que os investidores não qualificados possam negociar esses BDRs, os valores mobiliários objeto dos certificados de depósito precisam ter um ambiente  de mercado estrangeiro classificado como “mercado reconhecido” nos últimos 12 meses.

É preciso frisar que o emissor dos valores mobiliários que servem de lastro a esses BDRs precisam se sujeitar à supervisão por parte da entidade reguladora do mercado de capitais de maior volume de negociação.

BDR Níveis II e III

Os BDRs de Nível II e III são bem semelhantes. Nesses casos, a instituição emissora das ações no exterior tem que obter registro na CVM, o que não acontece no Nível I.

Esses BDRs podem ser negociados no pregão da bolsa ou em um balcão organizado, sem precisarem de integração a um segmento especificamente criado para eles.

Vale destacar que essas empresas emissoras necessitam seguir regras de transparência e governança que são estipuladas para as companhias brasileiras registradas na CVM como “Categoria A”.

A diferença entre os Níveis II e III é que o BDR Nível II só pode ser alvo de ofertas públicas com esforços restritos, enquanto que no BDR Nível III as ofertas públicas podem ser amplas. Qualquer investidor pode negociar esses títulos na B3.

BDR Não Patrocinado

Recapitulando, os BDRs são divididos em dois grandes grupos que são os Patrocinados e Não Patrocinados, sendo que os BDRs Patrocinados são subdivididos em três níveis conforme esclarecido acima.

Já os BDRs Não Patrocinados são sempre considerados de nível I, sendo que a iniciativa de lançar os recibos no país não parte da empresa emissora, mas sim da própria instituição depositária.

Atualmente, a grande maioria dos BDRs que estão disponíveis para negociação na Bolsa de Valores brasileira são do tipo Não Patrocinados.

Nesse caso, a instituição depositária tem como propósito oferecer mais alternativas de investimentos para seus clientes. Por isso, é ela quem assume a responsabilidade da divulgação de informações da empresa emissora, como os demonstrativos e fatos relevantes.

Esse tipo de BDR pode ser operado por todos os investidores, desde que as condições mencionadas anteriormente sejam cumpridas.

Como identificar um BDR na B3?

Assim como acontece com as ações, os BDRs possuem um código de negociação que os identificam na Bolsa de Valores, sendo esse código usado no momento da compra e venda do ativo.

Em suma, o código dos BDRs é composto por quatro letras. Elas indicam a qual empresa aquele ativo se refere. Fora isso, os códigos também possuem dois números que mostram se o BDR é ou não patrocinado, e qual é o seu nível.

Assim sendo, os códigos referente aos BDRs Patrocinados Nível II terminam sempre com o número 32, enquanto que os BDRs Patrocinados Nível III terminam com o número 33.

Os BDRs Não Patrocinados podem terminar tanto com o número 34 quanto com o número 35, e os BDRs Patrocinados Nível I não possuem um número fixo no final do código de negociação.

Qual a vantagem de investir em BDR?

Você já percebeu que o investimento em BDR é uma forma de se expor a uma empresa estrangeira sem a necessidade de ter uma conta fora do país. Dentre as principais vantagens em investir em BDR, podemos citar:

  • Diversificação;
  • Praticidade;
  • Acesso a multinacionais;
  • Proteção cambial.

A diversificação permite que você possa construir uma carteira expondo o seu capital parte na economia brasileira, e parte em outras economias que podem estar vivendo um momento melhor.

Portanto, imagine um cenário no qual há uma grande incerteza política dentro do país. Isso fará com que a B3 possa não ter um bom desempenho, ao passo que a NYSE não passará pela turbulência por conta disso. Logo suas aplicações no exterior compensarão as perdas oriundas dessa turbulência.

Outra vantagem que citamos é a praticidade. Afinal, você não precisa ter uma conta no exterior para se expor aos papéis de uma empresa fora do país. Tudo é feito de maneira prática dentro do Brasil.

Inclusive, como as maiores empresas de tecnologia estão nos Estados Unidos, essa é uma forma de você poder ter acesso a essas empresas como Google, Apple ou Facebook.

A proteção cambial é outra vantagem. Pois, o dólar é uma moeda mais forte que o real, e diante de uma turbulência global e uma desvalorização da nossa moeda, você acaba se beneficiando da escalada do dólar.

Quais são as desvantagens de investir em BDR?

Assim como existem vantagens, também há desvantagens de investir em BDRs. Ou seja, há riscos envolvidos por conta da alta volatilidade.

Isso exige que os investidores dediquem um tempo para estudar os papéis da empresa que desejam investir. Lembrando que os demonstrativos só poderão ser encontrados em outro idioma, sendo que isso precisa ser levado em consideração.

Outro ponto diz respeito ao câmbio. Mostramos que isso pode ser interpretado como uma vantagem no caso de uma turbulência e desvalorização do Real.

Por outro lado, se o Brasil passa a ter um governo comprometido com o ajuste fiscal, com políticas de contenção de gastos e diminuição dos juros da dívida pública, há mais atração de investidores para o país.

Como a nossa política cambial é flutuante, quanto mais dólares entram no país por meio de investimentos e exportações, mais valorizada a nossa moeda fica e isso pode corroer a rentabilidade de um BDR.

Imagine o seguinte exemplo: você comprou um BDR de uma ação por R$ 5,70 sendo que no exterior essa ação estaria custando US$ 1.

Considere que essa ação teve uma valorização de 5% em um mês, chegando a valer US$ 1,05. Entretanto, considere que no mesmo período o real se valorizou e US$ 1 deixou de valer R$ 5,70 para valer R$ 5.

Ao converter sua ação em reais, considerando o novo preço de US$ 1,05, você terá o valor de R$ 5,25. Logo, apesar da ação no exterior ter se valorizado, você amargou prejuízo por conta do câmbio.

Por isso, uma das atenções no momento de investir em BDR é avaliar se a perspectiva futura do câmbio é de valorização ou desvalorização.

Quais são os principais BDRs negociados no mercado?

Atualmente existe uma grande lista de BDRs que são negociados no mercado brasileiro e que refletem ações de grandes empresas, principalmente do setor de tecnologia. Dentre os principais BDRs estão:

  • BDR Amazon (AMZO34);
  • BDR Apple (AAPL34);
  • BDR Disney (DISB34);
  • BDR Google (GOGL34);
  • BDR Meta-Facebook (FBOK34).

A Amazon é uma empresa de tecnologia norte-americana que tem como foco o e-commerce, computação em nuvem, streaming e inteligência artificial. Ela é uma das empresas mais valiosas do planeta.

A Apple é outra gigante da tecnologia que vende produtos eletrônicos, celulares, computadores e softwares no mundo todo. Ela é famosa por produtos como: iPhone, iPad, Apple TV, MacBook, dentre outros.

Já a Disney atua no segmento de mídia e entretenimento e é famosa por seus filmes e desenhos animados, sendo que o conglomerado hoje opera em diversas frentes incluindo hotéis, parques de diversão, estúdios de cinema, canais de televisão etc.

A Google é administrada pela Alphabet Inc. que é uma holding criada em 2015. Além do Google o conglomerado engloba algumas subsidiárias como a Calico, Google Capital, Google Ventures etc.

Vale destacar que o grupo atua em diversos setores como tecnologia, ciências da vida, capital de investimentos e pesquisa.

Já o Facebook é dona da maior rede social, e além disso também é dona do WhatsApp e do Instagram, dominando o setor de relacionamento digital.

São empresas que estão presentes no nosso dia a dia e que para investir nelas antes era preciso abrir uma conta em uma corretora no exterior. Já hoje, é possível investir nessas empresas através de BDRs.

Quais os custos e a tributação para quem investe em BDR?

Quem investe em BDR está sujeito a custos semelhantes ao de uma operação feita com ações brasileiras. Ou seja, é preciso pagar uma taxa de corretagem para a corretora na qual você decida fazer a compra do BDR.

Também existem os emolumentos devidos à B3, além de taxa de custódia, embora muitas corretoras já isentam os investidores deste custo.

Em relação à tributação dos BDRs, é preciso pagar 15% de Imposto de Renda sobre o ganho obtido nas negociações. Em caso de distribuição de lucro pela empresa no país de origem, eles são repassados aos investidores no Brasil em forma de dividendos dos BDRs, e seguem as regras de tributação de lucros específicas de cada país. Além disso, todo patrimônio em BDR deve ser declarado no Imposto de Renda, mesmo que não haja movimentação no ano em questão.

Vale a pena investir em BDRs?

Para quem deseja aumentar sua exposição ao risco, diversificando o capital, vale a pena investir em BDRs, pois essa é uma maneira mais fácil de investir em empresas sediadas em outros países.

Ou seja, com o advento dos BDRs, a diversificação internacional se tornou ainda mais acessível.

É válido frisar que antes de tomar uma decisão de investimento nesse sentido é preciso conhecer o seu perfil de investidor e fazer uma análise do seu planejamento.

Como o investimento em BDRs te expõe a ações no exterior, é uma forma de diversificar não só setores, como também economias diferentes, estando acima de qualquer erro macroeconômico que possa comprometer a economia brasileira.

Ademais, é muito mais prático investir em BDRs do que diretamente em ações no exterior. Pois, nesse segundo caso, é preciso ter uma conta em uma corretora fora do Brasil e se sujeitar a todas as regras vigentes neste país.

Quais são outras alternativas de investimento no exterior?

Além das BDRs que são negociadas na Bolsa de Valores no Brasil, uma outra forma de investir em ações de empresas estrangeiras é fazendo isso de forma direta.

Ou seja, você precisa abrir uma conta em uma corretora fora do país, e enviar uma remessa de dinheiro para então começar a sua jornada de investimentos.

Essa é uma maneira de investir diretamente em ações de outras empresas, e abre um leque muito maior de possibilidades uma vez que você pode investir em empresas que não possuem BDRs na B3.

Outra maneira de investir no exterior é por meio de ETFs (Exchange Traded Funds) que são produtos negociados na bolsa que reúnem um conjunto de ações em um mesmo ativo.

Os ETFs são divididos em cotas e replicam normalmente o desempenho de um índice que reúne inúmeras ações, como por exemplo o S&P 500.

Existe um ETF negociado na B3 chamado de iShares S&P 500 (IVVB11) que reproduz o desempenho das 500 maiores empresas listadas na Bolsa de Nova York. Portanto, há diversas maneiras de investir em ações no exterior, e você pode escolher aquela que mais se adequa dentro da sua estratégia.

O que é o BDR?

BDR é a sigla para Brazilian Depositary Receipts, que são recibos de companhias negociadas no exterior que podem ser adquiridos na Bolsa de Valores Brasileira sem a necessidade de abrir uma conta no exterior.

Quais são as BDR´s?

Existem no Brasil inúmeras BDRs que replicam ações de grandes empresas, principalmente do setor de tecnologia como a Amazon, Apple, Google, Facebook, Tesla Motors, Mercado Livre e Johnson & Johnson.

Como BDR paga dividendos?

Os BDRs pagam dividendos para os acionistas desde que as ações que replicam gerem lucro. O lucro é tributado de acordo com as regras do país de origem e posteriormente remetido para a instituição depositária no Brasil que faz a sua distribuição, sendo necessário declará-lo no Imposto de Renda.

Qual a diferença entre BDR e ação?

BDR é um Recibo Depositário que replica uma ação que fica em posse de uma instituição custodiante que é quem detém a ação e a coloca em garantia para a negociação do BDR no Brasil. Já a ação é uma fração de uma empresa.

Por que comprar BDRs?

Investir em BDRs é uma forma de se expor a ações das principais empresas do mundo sem a necessidade de abrir uma conta em uma corretora fora do país, contribuindo para uma melhor diversificação da carteira de investimentos.