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Magalu (MGLU3) que se cuide: esta varejista ‘de luxo’ está ‘caindo nas graças’ dos investidores por oferecer retorno do investimento em menos de 3 anos; conheça

A empresa, que está presente em 1 a cada 3 shoppings do país, tem um ROI de até 40%.

Por Fernanda Lopes

3 de novembro de 2022, 14:59

MGLU3 magalu
Imagem: Divulgação

Enquanto muitos investidores estão perdendo dinheiro investindo em varejistas “gigantes”, como Magalu (MGLU3), os acionistas desta rede de lojas descobriram um verdadeiro tesouro escondido na bolsa.

Estou falando de uma varejista presente em 1 a cada 3 shoppings do país, com um retorno sobre capital investido (ROI) que chega a 40%, o que significa retornos maiores e mais rápidos perante os investimentos.

E, apesar do aperto econômico dos últimos anos, esta empresa vem crescendo, e tem potencial para crescer ainda mais.

Vou te apresentar alguns números para fins de comparação: tomando por ponto de partida março de 2020, auge da pandemia do COVID-19, até agora, pouco mais de dois anos depois, a ação que quero te apresentar se valorizou em cerca de 148%.

No mesmo período, Magalu (MGLU3) sofreu com os efeitos do cenário macroeconômico e caiu quase 40%.

Uma das principais vantagens desta empresa é que ela comercializa produtos de alto valor agregado, com foco nas classes A e B. Isso significa que estamos falando de um mercado menos sensível aos efeitos da inflação, com maior poder de compra.

Este é o principal fator que a diferencia de outras varejistas tradicionais, como Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3).

Essas companhias vêm sofrendo nos últimos meses graças à alta dos juros, que dificulta o acesso ao crédito e penaliza o mercado de bens duráveis, de onde essas empresas tiram parte significativa de suas receitas.

Na verdade, o cenário macroeconômico “maltratou” o setor a ponto de fazer com que as ações de Magalu derretessem. Mas nada disso afetou a empresa que quero te apresentar hoje. 

Isso porque esta varejista não comercializa variedades, como é o caso de Magazine Luiza, Via Varejo e Americanas, mas sim mercadorias de alto valor agregado.

A varejista da qual vim tratar é líder num setor de produtos de luxo no Brasil, se destacando em comparação a seus pares.

Talvez “se destacando“ não seja a melhor expressão aqui, porque esta empresa sai muito na frente das suas concorrentes do setor, e isso fica claro quando comparamos as fatias de mercado de cada uma.

Acompanhe comigo: a varejista em questão domina mais de 16% do mercado nacional, enquanto o segundo maior player só tem 2,5%. Isso significa que estamos tratando de um mercado extremamente fragmentado, no qual, mesmo assim, esta empresa consegue prosperar

Mas o sucesso da nossa varejista não termina por aí: o analista Matheus Soares, da Market Makers, acredita que ela tem tudo para decolar nos próximos anos. Matheus Soares julga que a empresa tem potencial para tomar uma fatia ainda maior do mercado e fazer seu lucro crescer até 20% ao ano.

QUERO SABER QUAL É A EMPRESA QUE DOMINA UM MERCADO DE LUXO E QUE PODE CRESCER AINDA MAIS NOS PRÓXIMOS ANOS

A maior da América Latina com 60 anos no mercado

Por mais que esta empresa passe despercebida por uma parcela considerável dos investidores, ela não é nenhuma novata. A primeira loja da rede foi fundada na década de 60, de modo que estamos falando de uma empresa com 60 anos no mercado de artigos de luxo.

Atualmente, ela é a maior da América Latina em seu setor, com um modelo de negócios verticalizado – atuando em todas as etapas da cadeia produtiva, desde a criação e produção das peças, até a estratégia de marketing, distribuição e comercialização dos produtos em seus canais físico e online.

As vantagens desse tipo de modelo de negócios incluem a agilidade e o maior controle de custos. Custos reduzidos, por sua vez, permitem que a empresa destine sua receita para outras iniciativas, como o e-commerce, abrindo novas avenidas de crescimento.

E mesmo sem considerar o espaço que esta rede tem para crescer, seus números atuais já são de fazer inveja em outras varejistas: são quase 300 lojas espalhadas por todo o Brasil, majoritariamente dentro de shoppings centers.

A rede está presente em cerca de 37% dos shoppings do país, o que é um número chamativo por si só. Mas, na opinião do analista, é possível alcançar a cifra de 48% dos shoppings até 2026.

QUERO CONHECER A AÇÃO DA VAREJISTA QUE PODE ALCANÇAR 48% DOS SHOPPINGS DO PAÍS

E lembra que comentei que esta empresa se diferencia de outras varejistas, como a Magalu (MGLU3), por não ter sofrido o impacto do cenário macroeconômico dos últimos anos? 

Pois bem, o desempenho dela é ainda mais impressionante quando lembramos do que aconteceu com os shoppings nos últimos anos: esta varejista conseguiu manter seu nível de crescimento mesmo durante 2019 e 2020, quando a pandemia obrigou os shoppings centers a fecharem as portas.

Na verdade, ela cresceu não apenas em vendas durante o período, mas também em market-share (a fração do mercado controlada por ela). Como já mencionei, esta empresa dispõe atualmente de 16,6% do mercado nacional, mas Matheus Soares acredita que esse número tem potencial para continuar crescendo, e pode chegar em 29% até 2026.

Fonte: Divulgação/Market Makers

Nesse ritmo de progressão em vendas e market share, a estimativa de crescimento dos lucros é de 20% ao ano, entre 2021 e 2026. E quando a empresa lucra, claro, os acionistas saem ganhando – seja por meio da valorização das ações ou do pagamento de dividendos.

Mas precisamos ir mais a fundo nos números da empresa se quisermos compreender a oportunidade que é esta varejista.

Mais lucro com menos capital investido: ROIC de até 40%

Acabei de falar que esta empresa se destaca, entre outros motivos, pela estimativa de crescimento dos lucros. Mas a verdade é que essa porcentagem diz pouco por si só. 

Para entender seu verdadeiro potencial, vamos mobilizar um outro indicador: o ROIC, ou retorno sobre capital investido.

Como dá para adivinhar pelo nome, o ROIC mede o nível de investimento necessário para gerar certo nível de lucros. 

Imagine uma comparação entre duas empresas: a primeira tem um lucro de R$ 200 mil, e requer um investimento de R$ 2 milhões para gerar tal lucro. Já a segunda alcança R$ 1 milhão de lucro, mas requer um investimento de R$ 20 milhões para isso.

Nesse cenário hipotético, fica claro que não “compensa” comprar ações da empresa que dá mais lucro, já que ela também requer mais “gastos”. O ideal, então, é buscar a companhia que consegue fazer mais dinheiro com menos capital investido.

O ROIC serve justamente para facilitar a mensuração desse tipo de caso. Quanto maior o ROIC de uma empresa, maior é o valor que ela é capaz de gerar. E agora, você deve estar se perguntando: quanto é o ROIC da varejista que estamos discutindo?

“Com um ROIC entre 35% e 40% – exceto em 2020 quando entregou “apenas” 24% – acreditamos que a empresa possui uma vantagem competitiva no setor”, diz o analista Matheus Soares.

Para você ter uma ideia, a partir de um ROIC de 40%, podemos projetar o retorno do investimento em 2,5 anos – um intervalo de tempo extremamente baixo.

Portanto, trata-se de uma empresa com décadas no mercado, presença bem espalhada pelo território nacional, com foco em shoppings centers, público alvo de alto poder aquisitivo e capacidade para fazer dinheiro investindo pouco, em pouco tempo.

Estamos falando de uma verdadeira “galinha dos ovos de ouro” do setor.

E se isso tudo já parece bom, venho te apresentar mais um dado: a ação está barata, ou seja, abaixo do preço-alvo calculado pelo analista. Isso significa que você tem a chance de comprar esta galinha dos ovos de ouro “em promoção”.

QUERO SABER O NOME DA ‘GALINHA DOS OVOS DE OURO’ QUE ESTÁ BARATA

Se você ficou interessado, basta acessar gratuitamente o relatório de Matheus Soares para descobrir o nome e o ticker da ação da varejista que domina o mercado de luxo e tem o potencial de crescer ainda mais.

O analista detalha sua tese completa no documento. Você pode baixar o relatório sem compromisso e analisar os fundamentos da ação com calma, para então decidir se esta empresa se encaixa no seu portfólio.

Sobre o autor

Fernanda Lopes

Formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência como pesquisadora e redatora.