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Max Bohm e Felipe Miranda apostam no varejo de moda e preveem lucros de dois dígitos no curto prazo; saiba mais

Referências da Empiricus, analistas creem na recuperação da economia e miram comércio; Max é enfático: “A ação do segundo semestre”

Por João Escovar

11 de junho de 2021, 09:43

Seguir a moda pode ser uma das grandes chances para você ganhar dinheiro em 2021. Uma afirmação como essa pode parecer estranha e pouco racional, já que os maiores especialistas do mercado financeiro frequentemente se expressam contra os movimentos de massa, em que os investidores agem de maneira impensada, apenas “seguindo o fluxo”.

O enfoque que quero dar aqui, contudo, é outro: a “moda” da qual falo é, literalmente, aquela que nos veste todos os dias. Na linguagem do investidor, o varejo de moda. O estrategista-chefe e CIO da Empiricus, Felipe Miranda, a mente por trás da carteira Oportunidades de uma Vida, que rendeu a seus seguidores mais de 550% desde 2015, aposta na recuperação econômica do país neste segundo semestre e, para isso, sugere aumentar as posições em uma importante varejista nacional.

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Entre suas movimentações sugeridas na carteira de investimentos – que neste ano já entregou 2,5 vezes o retorno do Ibovespa – Felipe, que investe parte de seu próprio patrimônio pessoal no Oportunidades de Uma Vida, propõe um aumento da alocação de uma grande varejista nacional, além de outras movimentações importantes. Esta varejista é AMAR3, as Lojas Marisa.

Somente entre os dias 24 de maio e 08 de junho, a ação da empresa se valorizou nada menos do que 43%. Exatamente isso: num período de duas semanas, o papel de R$ 6,35 passou a valer R$ 9,08, tudo isto surfando nas boas perspectivas para o varejo de moda. Na interpretação de Felipe, contudo, a ação das Lojas Marisa continua sendo negociada muito abaixo de seu valor real, que estaria sendo distorcido pelas oscilações da pandemia.

“Entendo que a companhia negocia a um valuation muito convidativo e se beneficia frontalmente da reabertura da economia. O mercado anda muito temático e a sensação é de que esse call de varejo de moda, junto a outros nomes cíclicos domésticos com valuation amassado, pode ser a bola da vez”, argumenta Felipe.

Segundo dados divulgados pelo IBGE, o desempenho do comércio varejista em abril deste ano foi 1,8% maior do que em março, a alta mais significante para o mês neste século. Se compararmos com abril do ano passado, quando os efeitos da pandemia eram sentidos mais fortemente, as vendas subiram 23,8%. E qual foi um dos setores que mais contribuíram com esse crescimento? Exatamente, a moda.

O segmento de tecidos, vestuário e calçados registrou a segunda maior alta mensal, de 13,8%, ficando atrás apenas de móveis e eletrodomésticos. Sinal de que a recuperação e os lucros estão por vir…

Com o PIB brasileiro superando as expectativas dos analistas no primeiro trimestre e o avanço da campanha de vacinação contra o coronavírus, o estrategista-chefe da Empiricus avalia que o mercado pode antecipar movimentos de retomada à normalidade, como aconteceu em países com elevado índice de imunização contra a Covid-19, como Israel, Estados Unidos e Reino Unido.

No caso das Lojas Marisa, a projeção do estrategista é a de que, com a retomada das atividades, suas ações tenham um potencial de valorização na casa dos 90%, ou seja, podem quase dobrar de valor. E, para isso, o analista que frequentemente entrega resultados superiores aos do mercado se apoia em dois argumentos: em primeiro lugar, a avaliação técnica dos resultados futuros e a determinação do valor justo da ação; em segundo, o fato de que a projeção, apesar de parecer enorme, representa um mero retorno para as cotações pré-pandemia, que ainda não foi realizado no valor desta empresa. Para se ter uma noção, antes do estouro do coronavírus, AMAR3 era negociada a mais de R$15.

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 A “Ação do Segundo Semestre” também está na moda

Outra rede de vestuário também deveria estar na mira do investidor em busca de lucros expressivos. Na opinião de Max Bohm, analista da Empiricus responsável pela seleção de Melhores Ações da Bolsa, a ação de uma varejista da moda alinha uma série de características que promovem a melhor relação risco-retorno da B3 para os próximos meses. A confiança é tanta que Max não mede suas palavras para descrevê-la: para ele, o ativo é nada menos do que a “ação do segundo semestre” e “o papel que fará algumas pessoas ganharem até centenas de milhares de reais neste ciclo que estamos vivendo”.

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Segundo o analista, o papel dessa varejista está praticamente em promoção, muito abaixo do valor de mercado e de seu potencial de valorização. Para Bohm, comprá-la neste momento é como adquirir um apartamento em uma área nobre de uma grande capital com 30% de desconto, sabendo que irá se valorizar. Por isso, ele dá um espaço de 6% de sua carteira de ações apenas para essa empresa.

Com o baque do fechamento de suas lojas, especialmente aquelas em shopping centers, essa ação chegou a perder quase metade de seu valor de mercado durante o ápice da crise financeira trazida pela Covid-19. Embora parte desse prejuízo tenha sido recuperado, ainda há muito por vir com a reabertura econômica, em especial porque essa companhia se fortaleceu com a crise e sai dela com grande potencial para abocanhar fatias do mercado.

Veja abaixo as informações essenciais que fazem da empresa um verdadeiro tesouro na Bolsa brasileira.

1 – Equilíbrio Financeiro

Esta rede apresentou uma gestão financeira exemplar durante a pandemia e, apesar de ter captado empréstimos para sustentar os custos trazidos pelo coronavírus, manteve um nível de endividamento saudável, equilibrando a distribuição de dividendos e os investimentos na operação da empresa (Capex).

2 – Investimento em digital e canais

As mudanças de padrão de consumo aceleraram a transformação digital da companhia, que voltou seus esforços para as vendas online, que aumentaram em 126% em 2020 e representaram 12% do volume total comercializado. Isso possibilitou a recuperação parcial de vendas no segundo semestre e abriu novas possibilidades de receita no pós-crise. Além disso, a companhia ampliou seus esforços na multiplicação de canais de venda.

3 – De olho nas brechas da concorrência

Dados anteriores do IBGE mostraram recuo de 22,7% das vendas no setor de vestuário em 2020. Embora a princípio este número soe ruim para uma varejista de moda, ele pode indicar, segundo Bohm, uma reestruturação da hierarquia do setor de varejo.

Com menos recursos e acesso a crédito para seu financiamento, os pequenos negócios do setor ficaram mais suscetíveis a fechar as portas – e essa quebra pode favorecer companhias maiores, com grande capacidade operacional e financeira, a ocuparem esses espaços.

Por outro lado, cenários mais otimistas, como o da Associação Brasileira de Varejo e Consumo, que prevê até 25% de alta nas vendas de vestuário neste ano com um avanço significativo da vacinação, poderiam potencializar exponencialmente os resultados, já que, além de um provável ganho de market share, a empresa contaria ainda com uma ampliação das vendas no mercado em geral, como indicam os dados de abril.

4 – Possíveis fusões e aquisições

Com o objetivo de comprar uma concorrente estratégica, a empresa concluiu recentemente um follow-on (oferta de ações) bilionário. O alvo, contudo, ainda não foi definido. A notícia de uma possível fusão ou aquisição e sua conclusão podem fazer o preço da ação da companhia disparar. Além disso, as vantagens de se tornar cada vez mais gigante no mercado chegam próximo do inimaginável.

Muitos já lucraram… mas você ainda pode aproveitar

Esta ação foi recomendada pelo Max em outubro do ano passado e, desde então, se valorizou em mais de 27% com a parcial recuperação de perdas de antes da pandemia. À época, a companhia estava totalmente fora do radar do mercado, mas isso está mudando e, aos poucos, o preço da ação vai se aproximando de seu valor justo. Mas calma: se você perdeu a primeira oportunidade, ainda dá pra ganhar lucros de dois dígitos com ela.

Munido de todas essas informações, qualquer pessoa que valorize seu dinheiro deveria querer saber mais sobre esses ativos do varejo. Não perca a oportunidade de saber qual é a ação do segundo semestre (o Max conta pra você em primeira mão) nem de estar informado sobre as melhores oportunidades de investir na Bolsa de Valores.

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Sobre o autor

João Escovar

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Finanças.