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Mercado está de olho na criação de uma terceira via forte, a partir de possível desistência de Doria da corrida presidencial

Para Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus, é uma situação que pode abrir espaço para uma terceira via, aglutinando diversos partidos, uma hipótese que agrada os agentes de mercado

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Data de publicação
31 de março de 2022
Categoria
Investimentos

Uma surpresa estampa as manchetes dos jornais e veículos de comunicação. João Doria, governador de São Paulo, teria avisado ao vice sobre a sua desistência de concorrer à presidência da República pelo PSDB.

Na avaliação de Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus, a possível saída de Doria da disputa presidencial pode abrir espaço para uma terceira via forte.

Mais do que interpretações pessoais, temos que ver o que isso representa em termos de possibilidades de terceira via, hipótese que o mercado é muito favorável. Ela poderia ser reformista de fato e representar um governo de mais união do país, transmitindo uma imagem melhor para os investidores estrangeiros”, destacou nesta quinta-feira (31/03) em seu grupo Ideias Antifrágeis no Telegram, um canal direto que mantém com os assinantes da Empiricus.

Conforme ele, que sempre enfatiza sua visão pragmática em relação ao cenário político com foco nos efeitos sobre investimentos, a decisão de Doria pode favorecer, eventualmente, a candidatura de Eduardo Leite. “Ele é uma força rejuvenescida, sem tanta rejeição e que poderia aglutinar mais partidos em torno de si”, comentou Felipe. O analista traçou um cenário hipotético de uma aglutinação de forças entre União Brasil, MDB e até outros partidos e nomes. 

“Com uma terceira via, poderia ter upside risk, uma chance muito boa”, disse. 

Quanto ao Doria, Felipe Miranda comentou que, de fato, ele vinha apresentando fraco desempenho nas pesquisas eleitorais, na faixa de 2% das intenções de voto.

A ver.