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Polkadot (DOT): vale a pena investir? Saiba o que é e como funciona essa rede

Com ênfase na web 3.0, a Polkadot desponta como um dos projetos mais inovadores do mercado cripto. Saiba se vale a pena investir no token de Polkadot.

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Data de publicação
9 de fevereiro de 2023
Imagem representando a Polkadot, mostrando o logo da criptomoeda

Um dos principais projetos cripto da atualidade, a rede Polkadot é considerada um fenômeno. Tanto a blockchain como o seu token de origem (DOT) estão entre os mais valiosos do mercado.

A Polkadot possibilita o desenvolvimento de inúmeras aplicações, como os aplicativos descentralizados (dApps), as coleções digitais (NFTs) e os jogos play-to-earn.

O que é Polkadot?

Criada em 2016 por Gavin Wood, um dos cofundadores da Ethereum, a Polkadot é uma blockchain completa. Diferente da principal rede do mercado, oferece a interoperabilidade entre diferentes sistemas, além de validar as transações de maneira mais rápida e sem congestionar seus canais de validação.

Assim, ao invés de centralizar as atividades e rivalizar com outras blockchains do mercado, a Polkadot trabalha para interligar diferentes funcionalidades. O ecossistema por trás do projeto possibilita a criação de criptoativos, smart contracts e mecanismos descentralizados que são amplamente utilizados no desenvolvimento de jogos e projetos maiores.

Além de operar como uma blockchain, a Polkadot também tem uma criptomoeda para chamar de sua. A DOT é utilizada para recompensar os desenvolvedores e usuários da rede, bem como para fins de estratégia de investimento.

O token DOT

A criptomoeda Polkadot (DOT) é uma das mais valiosas do mercado, uma vez que faz parte da chamada “terceira geração cripto”, movimento liderado por altcoins consagradas para além do Bitcoin e do Ether.

Os usuários detentores de DOTs podem participar diretamente em decisões de governança na rede, além editar os códigos dos parachains. A cripto está em circulação e pode ser negociada desde maio de 2020, despontando como uma das 15 criptomoedas com maior capitalização do mercado.

Como funciona a Polkadot?

O fator mais disruptivo em torno da Polkadot é o fato de a rede funcionar sob a tecnologia de interoperabilidade. Ou seja, uma “ponte” entre várias blockchains, permitindo maior agilidade para os processos de validação e descongestionando o fluxo de outras plataformas.

Isso é possível graças à solução de camada multichain implementada pelos desenvolvedores. Assim, a rede permite que os usuários editem os códigos abertos de acordo com suas preferências – medida esta que facilita o uso da blockchain em países de maior regulamentação, como Japão e China.

Diferentemente do Bitcoin, que atua em camada única, a Polkadot gera várias cadeias de blocos, que funcionam em paralelo. Esse trabalho compartilhado possibilita um processamento maior de transações, taxas menores e um percentual baixo de falhas na estrutura.

As parachains da Polkadot têm capacidade de receber informações de outras cadeias, processando essas informações e enviando-as de volta à cadeia de origem. A ideia dos fundadores é de que a Polkadot se torne a melhor opção de escalabilidade do meio cripto, a fim de expandir as funcionalidades de diferentes aplicações em um só ambiente.

Processo de validação e staking

Para que todo esse sistema funcione de maneira ágil e sem falhas, a Polkadot se utiliza de um processo independente de validação. Esse conjunto de validadores distribui as transações entre as várias parachains integradas, fazendo com que a blockchain trabalhe sem congestionamento.

Por fim, a DOT (criptomoeda nativa da Polkadot) serve para manter os usuários comprometidos com as regras e o funcionamento geral da rede. Já o staking funciona como uma espécie de renda passiva para os envolvidos, uma vez que recompensa os desenvolvedores e mantém o ordenamento entre a comunidade.

Usos e funções da rede Polkadot

As funções da Polkadot vão além da sua interoperabilidade: a blockchain abre portas para a criação de aplicativos descentralizados, sistemas de validação e de jogos play-to-earn, além de viabilizar soluções completas – como os projetos Chainlink e 0x Protocol.

Apesar de ser construída em uma estrutura descentralizada, a Polkadot pode ser implementada em qualquer outra rede a fim de otimizar as atividades e desafogar as demandas dos usuários. Dessa forma, ao contrário de muitas altcoins que surgiram com a alcunha de “Ethereum killer”, a Polkadot é uma complementação.

A blockchain não só fornece a infraestrutura para desenvolvedores de aplicativos descentralizados (dApps), como expande as funções de contratos inteligentes em uma plataforma interoperável de ampla funcionalidade.

Principais projetos da Polkadot

Por ser uma rede multichain, a Polkadot se tornou a “casa” de diversos projetos do mundo cripto. Hoje, mais de 350 aplicações são mantidas sob essa tecnologia, com foco em soluções da web 3.0, expansão de metaversos e aplicativos descentralizados. Em meio a tantos projetos, é possível encontrar inovações que devem mudar para sempre a forma como o sistema financeiro mundial impactará no dia a dia.

Conheça alguns dos principais projetos sob a patente da Polkadot:

  • Energy Web: solução hipocarbónica de eletricidade focada no mercado de energia;
  • Ocean: protocolo de marketplaces descentralizados;
  • Mantra DAO: plataforma de finanças descentralizadas (DeFi);
  • Kusama (KSM): cripto “clone” da Polkadot (DOT), utilizada para testes da rede original;
  • Moonbeam (GLMR): parachain de contrato inteligente e interoperabilidade;
  • Clover Finance (CLV): parachain focada na redução de esforços e custos para os desenvolvedores de DeFis;
  • Efinity (EFI): parachain de NFTs do padrão ERC-1155.

Como investir em Polkadot (DOT)?

Considerada uma das criações mais bem estruturadas do mercado cripto, a Polkadot também faz sucesso na carteira dos investidores. Seu token DOT é um dos mais valiosos do segmento, e por isso pode ser uma boa opção para quem deseja diversificar a carteira com foco no longo prazo.

Assim como outras criptomoedas, essa também pode ser negociada de duas formas: via método peer-to-peer (ou seja, diretamente com outros usuários da blockchain) ou por intermédio de uma exchange especializada – como ocorre com as corretoras do mercado de ações.

O investimento por meio de uma corretora é mais seguro para quem não está habituado com plataformas de código aberto, uma vez que esses sites permitem uma negociação mais intuitiva e prática. A dica, porém, é transferir o montante para uma carteira independente depois de efetuada a compra.

Ficou interessado em investir em Polkadot (DOT)? Então, você só precisa abrir conta em uma exchange de sua confiança, validar os dados pessoais e transferir o montante em reais necessário para comprar o ativo – de maneira integral ou fracionado. Por fim, pode mantê-los sob custódia da corretora ou transferi-los para uma wallet cripto.

Vale a pena investir em Polkadot (DOT)?

Diversas são as vantagens por trás do projeto Polkadot, a começar pela capacidade de expandir uma série de soluções para outros níveis. Entre os benefícios, destacam-se pontos como:

  • Velocidade: a rede oferece o menor tempo de transação entre as operações, além de finalizar os blocos em menos de um minuto;
  • Escalabilidade: a blockchain pode gerar mais de mil transações por segundo/tps, enquanto a Ethereum gera apenas 25 tps;
  • Interoperabilidade: os aplicativos construídos na Polkadot interagem com outras estruturas descentralizadas.

Além de oferecer oportunidades para os desenvolvedores, a Polkadot pode ser uma boa forma de investir na expansão do universo cripto. Por isso, seu token figura entre os mais valiosos do mercado.

Antes de investir, porém, é importante lembrar que o mercado de criptomoedas é de alto risco. A cripto da Polkadot é amplamente utilizada pelos usuários da plataforma, mas ainda carece de maior solidez como ativo de especulação. Por isso, é fundamental que você  avalie o histórico de preços e o seu perfil de investidor antes de negociar o ativo.