Riscos e oportunidades
Caro leitor, Voce já está habituado a receber minhas mensagens aos sábados trazendo reflexões sobre o mercado e o mundo dos investimentos. Mas, no dia […]

Caro leitor,
Voce já está habituado a receber minhas mensagens aos sábados trazendo reflexões sobre o mercado e o mundo dos investimentos. Mas, no dia de hoje, peço especial atenção à leitura, pois trago uma oportunidade diferente.
Se você pudesse ter apenas um pedido realizado, apenas um, qual seria? Acredito que ele estaria ligado a algo que tornasse sua vida e da sua família melhores, certo?
Agora, mude de perspectiva.
E se estivesse em suas mãos tornar a vida de centenas de pessoas melhor… você aproveitaria essa chance?
Hoje, quero lhe apresentar uma oportunidade para que você seja protagonista de uma transformação social.
Minha proposta é para que você nos ajude a quebrar o ciclo da pobreza no Brasil.
Voltando ao tema desta newsletter, compartilho com você minha preocupação com o cenário eleitoral.
Afinal, o espectro do demiurgo de Garanhuns volta a nos assombrar.
Para o espanto de muitos, entre os quais me incluo, o líder do PT segue amealhando grande apoio da população, que, aparentemente, não conecta a situação precária do país com os 13 anos de governo da esquerda.
Para incrementar a incerteza do cenário, observamos a complacência do TSE, que, pelo visto, dança a música tocada pela banda petista, prolongando ao máximo a decisão de cassar a candidatura de Lula.
Afinal, por que dar a eternidade de sete dias para a defesa do petista, uma vez que o próprio presidente do TSE declarou abertamente que a sua candidatura era “irregistrável”?
Algumas observações ocuparam minha cabeça durante a semana.
– O apelo populista de Lula facilitado pelo baixíssimo nível educacional da população.
– A maleabilidade dos valores éticos do brasileiro, que desqualifica a condição de condenado pela Justiça.
– A curta memória da população, que aparentemente apagou o fato de ainda estar lutando para sair da maior crise econômica da nossa história.
Além disso, tem o problema dos institutos de pesquisa, que nos infernizam com seus levantamentos a cada eleição.
Não entrarei nos aspectos técnicos dos levantamentos estatísticos realizados, mas o histórico recente é deplorável.
E a mesma memória que esquece os desmandos dos petistas termina absolvendo os pesquisadores.
A título de exemplo, puxei aqui a pesquisa de boca de urna da eleição para prefeito de São Paulo em 2016.
Atenção! Tratava-se de uma pesquisa feita após a votação, retirando assim as mudanças que poderiam ocorrer entre o momento do levantamento e a votação real.
Muito bem. A pesquisa do Ibope errou o resultado da diferença entre Doria e Haddad, respectivamente, primeiro e segundo lugar, por absurdos 9 PONTOS PERCENTUAIS!!! O Ibope indicava uma diferença de 28 pontos percentuais e o resultado final terminou com uma margem de nada mais, nada menos que 37 pontos percentuais.
Isso porque foi utilizada uma amostra de 6 mil eleitores para uma população de 8,8 milhões de pessoas aptas a votar.
Ora, o mesmo Ibope divulgou nesta semana uma pesquisa presidencial com uma amostra de 2 mil pessoas para uma população de 147 milhões de eleitores. Na região Sul, por exemplo, foram entrevistadas 300 pessoas para avaliar a opinião de 20 milhões de eleitores.
Espera aí! Quer dizer que o Ibope fez uso de uma amostra 20 vezes menor do que utilizou na boca de urna paulistana para apurar a opinião de uma população mais que duas vezes superior?
Como diz Nassim Taleb, é preferível não ter mapa do que ter o mapa errado.
Diante das incertezas do que vivemos nos nossos “tristes trópicos”, e sabendo que ninguém irá nos proteger, cabe a cada um de nós buscar soluções.
Aqui nesta newsletter venho insistindo que busquemos caminhos que nos afastem do “risco Brasil” e da fragilidade da nossa moeda.
Trago aqui, então, duas recomendações para você.
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E, na Inversa, a expert de cripto, Helena Margarido, será entrevistada ao vivo no dia 28 de agosto, quando apresentará sua sugestão do Trade do Ano em moedas digitais. Não perca!