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Campeão do 1º trimestre de 2021: como André Franco entregou 170% de retorno com bitcoin e criptomoedas em 3 meses

Analista comenta desempenho das carteiras de criptomoedas da Empiricus no último trimestre; saiba como receber R$ 100 para começar a investir nesse tipo de ativo

Por Marina Gazzoni

23 de abril de 2021, 19:19

Quem seguiu as recomendações de André Franco ganhou até 170% no primeiro trimestre de 2021. A carteira Exponencial Coins, especializada em criptomoedas, foi a campeã de rentabilidade da Empiricus entre janeiro e março (conheça aqui), seguida da série Cripto Legacy (163%).

O retorno superou a alta do bitcoin no mesmo período, de cerca de 120% em reais. E ganhou de lavada da bolsa de valores – no trimestre, o Ibovespa recuou 2%.

Mas, afinal, a que se deve esse retorno tão positivo? 

Para explicar o que está por trás do rendimento da carteira, convidei o André Franco para um bate-papo. Além de falar do resultado, ele também compartilhou sua perspectiva para o bitcoin e as criptomoedas daqui para frente. 

Dê o play no vídeo abaixo para conferir o bate-papo.

Se preferir, continue comigo. A seguir, trago os principais trechos da entrevista com André Franco e te mostro como você consegue ganhar até R$ 100 para investir em criptomoedas.

O que explica a alta de 170% na sua carteira de criptomoedas?

André: Estamos vivendo um bull market no mercado cripto e isso se traduz nas minhas carteiras aqui na Empiricus. O que justifica esse resultado é justamente o entendimento do ciclo e entender que é um momento em que vale tomar mais risco para obviamente ter mais retorno, aproveitando toda essa pernada de alta.

O resultado do Bitcoin foi excelente, mas as suas carteiras foram ainda melhores Como que você conseguiu um lucro acima da média?

André: O bitcoin representa 60%, 70% de todo mercado. Então se ele está em ascendência, ele vai puxar todo o mercado. Você sabe que se o bitcoin subir, boa parte das altcoins vai subir mais ainda. O resultado da carteira foi acima da valorização justamente por essa diversificação. As carteiras têm moedas que se beneficiam muito mais que o bitcoin em um ciclo de alta.

Ainda vale comprar criptomoedas ou a alta já passou?

André: Vale sim. Só agora os grandes investidores estão começando a entender o potencial das criptomoedas. O que podemos ver é uma espécie de “FOMO Institucional”, que seria o Fear Of Missing Out, o medo de perder oportunidade, dos investidores institucionais.

Ou seja, podemos ver um movimento de fundos de investimento comprando cripto para não correr o risco de ficar fora desse crescimento. Isso pode ser uma oportunidade para uma alta de curto prazo.

E, no longo prazo, o que temos é a perspectiva de uma classe de ativos que acabou de atingir a marca dos dois trilhões de dólares. Eu acho que isso pode chegar até cem trilhões de dólares numa consolidação final. 

O que estamos vendo hoje nas criptomoedas é similar ao nascimento da internet nos anos 90. O bitcoin é o que foi o e-mail na década de 90. Mas a big picture é muito maior. O benefício das criptomoedas e do blockchain é comparável ao da internet  

O curto e o longo prazo estão apontando para tendências positivas. Esse alinhamento é uma grande oportunidade de investimento em criptoativos.

Um tema que ganha relevância é sobre os criptoativos DeFi, que é uma sigla em inglês para “finanças descentralizadas”. Você enxerga oportunidade nesse segmento?

Os primeiros projetos que surgiram nessa vertente são de 2018. A ideia de finanças descentralizadas é trazer todos aqueles mecanismos de finanças, que são centralizados por bancos e outras instituições financeiras, para dentro da blockchain. A vantagem é tirar o intermediário. Esse é o macro da ideia de finanças descentralizadas.

A gente acredita que isso pode ser o próximo passo do mercado cripto. Na minha opinião, as oportunidades que estão se apresentando em finanças descentralizadas são até maiores do que as do bitcoin. 

Exatamente por isso a Vitreo lançou um fundo de finanças descentralizadas focado única e exclusivamente nessa vertente DeFi (veja aqui mais informações). É um fundo para você investir hoje para resgatar daqui a três a cinco anos. O risco é maior, mas a oportunidade também é gigantesca.

Qual o seu conselho para quem deseja começar agora a investir em criptomoedas? 

Eu tenho uma regra macro que eu acho que todo mundo deveria seguir. É a regra de compras parciais, ou seja, comprar aos poucos. Fizemos alguns estudos que mostram o seguinte:

  • se você faz compras parciais durante um ano, a chance de você ter lucro nesse período nominal é de 84%.
  • Se você estende esse período para 24 meses, a chance de você ter lucro é de 99%.
  • Se você estica para 36 meses, a sua chance de estar no lucro é de 100%.

Existem diferentes estratégias para trabalhar. Mas se você não tem nenhum dinheiro investido em cripto, já passou da hora de você ter. Se você consegue investir 1% do seu portfólio nisso, então invista. No pior cenário, isso vai a zero e você perde 1% do seu patrimônio, que é algo que você pode tolerar. Mas o que você não vai conseguir tolerar lá na frente é ter perdido a chance de investir nisso.

Você certamente não vai querer olhar em retrospecto e ver que você não investiu 1% do seu patrimônio numa coisa que foi equivalente à revolução da internet. O arrependimento vai custar muito mais caro do que esse 1% que você alocou.

Como ganhar até R$ 100 para investir em criptomoedas

Para incentivar os brasileiros a começarem a investir em criptomoedas, a Empiricus depositará até R$ 100 em uma conta da Mercado Bitcoin para que os leitores comecem a investir em criptomoedas. É uma oportunidade de dar um primeiro passo, arriscando um dinheiro que você ganhou, sem tirar do próprio bolso. 

Quem participar dessa campanha, receberá orientações do André Franco sobre como começar a investir em criptomoedas, quais ativos comprar e uma “blacklist” de moedas para passar longo. Você pode resgatar seu voucher neste link.

QUERO GANHAR ATÉ R$ 100 PARA INVESTIR EM CRIPTOMOEDAS COM O ANDRÉ FRANCO


Sobre o autor

Marina Gazzoni

CEO do Seu Dinheiro. É CFP® (Certified Financial Planner). Tem graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e MBA em Informação Econômico-Financeira e Mercado de Capitais no Instituto Educacional BM&FBovespa. Foi Diretora de Conteúdo e editora-chefe do Seu Dinheiro, editora de Economia do G1 e repórter de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e do portal IG.