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Como funciona o cálculo do Imposto de Renda 2021? Veja caminhos legais para maximizar sua restituição

Prazo para enviar a declaração vai até 31 de maio; acerto de contas com o Leão pode ser momento de reflexão sobre vida financeira

Por Marina Gazzoni

10 de maio de 2021, 17:21

O prazo de entrega do Imposto de Renda 2021 vai até 31 de maio. Se você faz parte do time que deixou para a última hora, saiba que não há tempo a perder. Quanto antes o IR for declarado, mais cedo sai a restituição, e se for esperto, pode aproveitar a situação para aumentar seu valor recebido.

Então reúna seus recibos, baixe o programa da Receita Federal e mãos à obra. Para que você entenda o porquê de alguns receberem certo valor de volta, vamos desde o começo para explicar como funciona o Imposto de Renda.

NÃO MANDE SEU IR ANTES DE CONHECER ESTE MÉTODO

Como funciona a restituição do Imposto de Renda?

A restituição é dada ao contribuinte pela Receita Federal, quando constatado que foi pago um valor a mais em impostos. O processo é mais simples do que parece, basta prestar atenção aos detalhes fiscais.

Para indicar quem deve pagar a quem, o programa do IR realiza um cálculo sobre quantos impostos foram pagos na compra de bens. Se for comprovado que o contribuinte pagou mais do que é considerado justo, ele é restituído.

Entretanto, é uma via de mão dupla. O contrário também pode acontecer: se for indicado que foi pago um valor menor do que o necessário, o contribuinte deve pagar a diferença ao Leão. Esse é um dos motivos pelos quais a Receita fica tão atenta, e investe cada vez mais em tecnologia para apanhar possíveis sonegadores de imposto na malha fina.

Uma forma de se preparar de antemão para receber os valores o quanto antes é tornar a declaração do Imposto de Renda uma prioridade. Não apenas agora, mas todo ano. Afinal, quanto antes a declaração for enviada, mais cedo os cálculos são feitos e a restituição é definida (e, no cenário ideal, depositada).

Como é feito o pagamento? Quando irei receber?

O pagamento da restituição do Imposto de Renda é sempre feito na conta apontada na guia que você preencheu. É necessário selecionar uma conta-corrente ou poupança, do banco de sua preferência, na hora de realizar o preenchimento.

Vale ressaltar que a conta sempre deve ser da mesma titularidade do contribuinte. A única exceção é no caso das contas-conjuntas, que podem ser declaradas por ambas as partes, caso a declaração seja feita separadamente.

Já para garantir que a restituição chegue o mais cedo possível, é necessário se programar antecipadamente para o preenchimento da guia. Nessa hora, quem é organizado vence, já que o pagamento se dá por lotes.

O primeiro deles, em 31/05, é prioritário para idosos, PCDs ou portadores de enfermidades graves. Caso você não se encaixe em nenhuma dessas categorias, é preciso focar em garantir uma boa colocação nos seguintes, contando com a rapidez do envio.

Ou seja, quem submeteu sua guia logo nas primeiras semanas, provavelmente será pago no segundo lote, em 30/06. Já os que enviaram perto do prazo final só irão receber no quinto lote, datado para 30/09, três meses depois. Dá uma olhadinha nas datas previstas de pagamento dos lotes:

  • 1º lote: 31/05

  • 2º lote: 30/06

  • 3º lote: 30/07

  • 4º lote: 31/08

  • 5º lote: 30/09

Na sua guia, você irá preencher todos os dados e valores referentes ao último ano fiscal, como seus rendimentos e receitas, tudo que você gastou (vamos explicar mais para frente o que pode te ajudar nessa hora) e sobre suas posses. Mas e como é gerado o valor que você virá a receber?

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Como é feito o cálculo da restituição do IR?

Há uma fórmula bem simples e que todo mundo vai conseguir fazer em casa depois que pegar o jeito com os números. Serve tanto para calcular sua restituição quanto o imposto em si:

Imposto a pagar ou restituir = Total de rendimentos tributáveis * Alíquota do IR * Desconto padrão de 20% ou deduções legais – Parcela a deduzir indicada na tabela do IR – Imposto retido na fonte

Alíquota parece alienígena? É comum que até os mais experientes na entrega da papelada só saibam que há uma porcentagem descontada dos ganhos anuais, sem entender como exatamente isso funciona. 

A boa notícia é que o termo é bem simples de explicar. O número é fixo, basta encontrá-lo na tabela que disponibilizamos a seguir:

(Fonte: Receita Federal)

Já o imposto retido na fonte é todo aquele que é prontamente descontado da folha de pagamento. Os celetistas entendem muito bem o sentimento de olhar o holerite e ver o valor bruto se transformando em líquido. Felizmente, isso pode ser de grande ajuda na hora de fazer o Imposto de Renda.

Fora o auxílio da fonte, que pode te poupar muito de pagamentos extras, existem alguns benefícios tributários muito importantes que você pode (e deve) incluir no seu IR para aproveitar o máximo possível de dedução. Alguns dos principais aceitos são:

  • Despesas médicas;

  • Dependentes (menores de 21 ou menores de 24 cursando técnico ou superior);

  • Pensão alimentícia;

  • Despesas de locadores como condomínio e IPTU;

  • Doações para projetos sociais apoiados pelo governo;

  • Contribuição com a previdência, seja social ou privada.

A inclusão dos itens citados pode fazer toda a diferença no resultado da restituição. Além destes, a somatória com outras variáveis podem lhe fazer pagar impostos bem menores do que os inicialmente previstos.

É por isso que existem muitas recomendações sobre casais fazendo declaração conjunta, pais e filhos entregando juntos, pais entregando separado do filho que recebe pensão… são diversas situações a se considerar.

SAIBA COMO DECLARAR O IR SEM ERROS COMO UM PROFISSIONAL

Como é possível potencializar a restituição no Imposto de Renda?

Por meio de diversos dispositivos legais, cálculos corretos e precisos, além da utilização do desconto adequado para cada estilo de vida. Mas isso é aprendido sendo guiado pela mão, passo a passo, sem depender de ninguém.

Julia Wiltgen é jornalista econômica e repórter do Seu Dinheiro. Ela começou esse curso após anos de estudo na área, observando como o público sentia dificuldade no mundo das finanças, especialmente no momento do Imposto de Renda. Ainda, ela observou que até profissionais estavam cometendo erros básicos, que acabavam prejudicando tão somente o contratante.

Segundo dados da Receita Federal, em 2020 cerca de 1 milhão de pessoas caíram na malha fina, número que aumentou muito perante os anos anteriores, que girava em torno de 700 mil casos por ano. E isso ocorre muitas vezes não por malícia, mas sim por inconsistências entre as declarações, erros de digitação ou até mesmo pela falta de um recibo.

E se você quer ver como um método pode mudar tudo, podemos olhar para dentro dos alunos do curso. Um caso impactante foi o da Solange que em 2018, teve que pagar quase R$ 9.500 em impostos ao governo.

Já em 2019, o valor foi bem mais baixo. Seguindo os ensinamentos do curso, ela conseguiu baixar o valor do montante a ser pago para R$23,61. Tudo isso com uma declaração correta para seus rendimentos.

QUERO CONHECER O MÉTODO QUE FEZ SOLANGE ECONOMIZAR MAIS DE 9 MIL REAIS EM IMPOSTOS 

Não só existem só casos em que as pessoas conseguiram diminuir o total de impostos a pagar com a declaração correta, como também houveram aqueles que receberam restituições excelentes. É o caso do Roberto, que você pode conferir abaixo.

A conquista foi obtida com os ensinamentos do Guia Definitivo do Imposto de Renda, um método descomplicado e totalmente de graça, a apenas um clique de distância.

No entanto, não se esqueça: a restituição ocorre de acordo com a renda individual de cada contribuinte. Quem tem um patrimônio maior, terá declarações maiores, impostos mais caros… assim como a chance de restituições mais gordas.

QUERO CONHECER A ESTRATÉGIA DA JULIA WITGEN PARA DECLARAR O IR CORRETAMENTE E NÃO CAIR NA MALHA FINA

Como saber o que devo declarar no Imposto de Renda?

“Nossa, mas eu tenho muita dificuldade para preencher os itens no programa do Imposto de Renda, não vou conseguir acompanhar o curso!”. Não tem problema: você será guiado por 35 tutoriais, passo a passo. Como diz a Julia, “nós vamos pegar na sua mão e te mostrar, de uma vez por todas, como prestar contas ao Leão da maneira correta”. 

O caminho das pedras será apresentado detalhadamente, não apenas o que fazer, mas o próprio fazer em si. Afinal, nada pior do que conhecer superficialmente, sem demonstrações claras, não é? 

Pode ficar tranquilo que vai ter espaço para esclarecer quaisquer tipo de dúvidas, como por exemplo:

  • Preciso declarar aluguel sendo inquilino?;

  • Declaração para autônomo e MEI;

  • Como declarar ações, fundos de investimento e renda fixa?;

  • Os dependentes no IR.

Essas e outras questões serão esclarecidas através de videoaulas completissimas, junto de mais de 100 dúvidas reais de leitores, respondidas por um advogado tributarista.

Hora de refletir sobre sua vida financeira

A declaração do Imposto de Renda pode ser a hora de repensar suas finanças. É por isso que este curso foi oferecido de graça para os assinantes do Empiricus FIRE. O FIRE é a sigla para “Financial Independence, Retire Early”, ou seja: Independência Financeira, Aposentadoria Adiantada. 

O FIRE traz insights de investimento para pessoas de qualquer idade que buscam sua liberdade financeira. E a ideia de trazer o Guia Definitivo do Imposto de Renda junto do Empiricus FIRE é não somente ensinar, mas revolucionar sua vida financeira de vez.

Se você está interessado em mudar a maneira que encara o IR, e ainda dar uma nova cara à sua conta bancária, experimente conhecer o Guia Definitivo do Imposto de Renda

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Sobre o autor

Marina Gazzoni

CEO do Seu Dinheiro. É CFP® (Certified Financial Planner). Tem graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e MBA em Informação Econômico-Financeira e Mercado de Capitais no Instituto Educacional BM&FBovespa. Foi Diretora de Conteúdo e editora-chefe do Seu Dinheiro, editora de Economia do G1 e repórter de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e do portal IG.