Você já se perguntou onde os “tubarões” do mercado, como são chamados os grandes investidores, estão alocando o próprio dinheiro? Existe um fundo imobiliário no qual, segundo o analista Caio Araujo, da Empiricus Research, alguns investidores milionários já estão de olho e é uma ótima oportunidade para ter em carteira.
Trata-se de um FII de crédito com mais de 70 mil cotistas, com retorno de IPCA + 7,8%, incluindo dividendos nos últimos 12 meses.
Estou falando do Kinea Índice de Preços, o KNIP11. Caio Araujo, no programa Onde investir, afirmou que ele é uma ótima “aposta” para ter em carteira no mês de novembro.
Os principais motivos para a recomendação deste fundo, além de uma boa carteira focada em ativos de crédito privado, é o desconto de 5% em relação ao valor patrimonial e o dividend yield líquido projetado em 11%.
Isso faz com que, na visão do analista, este fundo seja uma posição bastante promissora para novembro.
Mas é inegável que há um empecilho para investir neste FII. O KNIP11 é exclusivo a investidores qualificados. Ou seja, aqueles que têm alguma certificação aceita pela CVM ou pelo menos R$ 1 milhão investidos.
Portanto, embora esse fundo imobiliário seja sim atrativo, ele é inacessível para a maioria dos investidores pessoa física.
No entanto, isso não quer dizer que não há boas oportunidades para o investidor de varejo. Pelo contrário: Caio Araujo encontrou um fundo imobiliário “primo” do KNIP11 que pode ser acessado pelo investidor comum.
Este outro fundo tem características bem semelhantes às do FII dos “tubarões” e é uma forma mais simples de acessar fundos de crédito de qualidade.
“Ele tem uma alocação muito próxima ao do KNIP11, alocação elevada indexada à inflação e o yield projetado é bem parecido”, afirma o analista.
A principal diferença é que no caso do “primo” do KNIP11, há um rebalanceamento do portfólio para reduzir riscos, mas ainda assim há uma proteção da inflação por boa parte da carteira ser indexada ao IPCA.
Ou seja: esse fundo possui fundamentos bem atrativos e você pode investir mesmo sem ter certificação ou mais de R$ 1 milhão em investimentos.
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Este fundo imobiliário é ‘imune’ aos calotes?
Um dos maiores riscos envolvidos no investimento em fundos imobiliários é a inadimplência. Ou seja, o risco do FII levar “calote” de seus devedores e, consequentemente, o investidor também ter seu retorno impactado.
Mas segundo Caio Araujo, essa é uma preocupação que os cotistas deste FII “primo” do KNIP11 nunca tiveram – e é bem provável que continue assim.
A inadimplência – na realidade, sua ausência- é justamente um dos destaques desse fundo imobiliário. Este FII nunca teve um único caso de “calote” desde o início de suas operações, em 2020.
Isso por si só já é um ótimo indicador da qualidade do portfólio deste fundo. Mas o analista também defende que, olhando para o futuro, é bastante improvável que a inadimplência venha a se tornar um problema para o FII.
Além disso, como dito anteriormente, esse fundo tem alocação semelhante ao do KNIP11. A carteira é composta em 63% pela exposição ao IPCA, com taxa média contratada de IPCA + 6,92% e CDI + 3,64%.
Na visão de Caio Araujo, é uma “remuneração bem interessante, principalmente quando consideramos o risco de crédito controlado da carteira e a média praticada pela indústria atualmente”.
A expectativa do analista é que este fundo imobiliário gere renda de 13,1% nos próximos 12 meses. Vale ressaltar que, nessa estimativa, esse FII pode pagar dividendos acima da taxa Selic, que, desde a reunião do Copom na última quarta-feira (1º), está em 12,25% ao ano.
Ou seja, recapitulando as vantagens desse FII para investir como os “tubarões” do mercado:
- Alocação elevada indexada à inflação;
- Dividendos de até 2 dígitos;
- Portfólio com ativos de qualidade;
- Características semelhantes ao fundo exclusivo para investidores institucionais, mas acessível para qualquer brasileiro.
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Fundo imobiliário foi incluído em carteira de melhores FIIs de novembro – conheça este e os outros 4 ativos recomendados
O analista Caio Araujo explica que, em um cenário turbulento para os ativos de risco como agora, o importante é ter bons ativos na carteira e o simples já basta.
E foi pensando justamente nisso que o analista incluiu o FII “primo” do KNIP11 em uma carteira de 5 melhores fundos imobiliários para investir em novembro.
Nesta carteira da Empiricus Research, o analista recomenda apenas o “filé mignon” dos FIIs. São 5 ativos de diferentes setores e estratégias de atuação, além da estimativa de pagarem dividendos de até dois dígitos.
Para ter ideia do potencial lucrativo desta carteira, desde março, o portfólio valorizou o equivalente a 140% do Ifix – principal índice dos fundos imobiliários na bolsa brasileira.
É claro que resultados passados não garantem lucros futuros. Mas Caio Araujo acredita que a carteira de novembro está preparada para o que der e vier.
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