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EMPIRICUS RESPONDE: NFTs e jogos online – uma nova fronteira

No plantão da série Crypto Legacy, o analista André Franco diz que vê muito potencial na junção de NFTs com games e eSports. Saiba mais sobre essa tendência.

Por Marina Gazzoni

11 de maio de 2021, 12:52

O mercado cripto pode soar rápido demais para muitos investidores. De fato, suas oscilações são súbitas, além disso, são muitas mudanças, pois moedas digitais surgem e somem todos os anos

O bitcoin continua sendo a principal criptomoeda – responsável por quase 60% da capitalização total do mercado. Porém, o universo de moedas alternativas – chamadas altcoins, é enorme.

Agora, vemos o crescimento do mercado de NFTs (Non Fungible Token, sigla em inglês para token não fungível), que até recentemente parecia improvável, somando-se a este mercado.

Por isso, contar com a ajuda de analistas, que acompanham esse segmento de perto, é essencial para você ficar por dentro das tendências, entender a dinâmica dos ativos e fazer melhores investimentos.

No último plantão de dúvidas da série Crypto Legacy, comandada pelo analista André Franco, um dos destaques foi o alto potencial da junção de NFTs com games e eSports.

Confira os melhores momentos:

NFTs e jogos: quais as tendências?

O funcionamento dos NFTs parece complexo, mas na verdade, pode ser explicado de forma bem simples. O objetivo de um certificado de NFT (que gera uma sequência de caracteres enorme, estabelecida via blockchain) é atribuir a originalidade ou autenticidade a um bem, assim como um carimbo, um selo ou uma certificação.

Por exemplo, pense em um quadro que você gosta muito. Hoje em dia, existem diversas réplicas dele para que os admiradores o tenham nas paredes de suas casas. E o que atesta que o quadro de um museu é o original? Seu certificado em papel, que no futuro pode ser em NFT

E essas transações prometem trazer mudanças significativas para o mundo cripto. Se atualmente são comercializados até memes e obras de arte virtuais, então o potencial é infinito. 

Assim, uma nova frente está na área de games e eSports.

Uma das principais agitações do mundo cripto é o ativo AXS. Ele surgiu do jogo Axie Infinity, que se trata de um “metaverso” (tecnologia que cria um mundo virtual, visando replicar a realidade) inspirado em Pokémon e Tamagochi, construído a partir da rede Ethereum. O AXS é a moeda digital usada no jogo, que se valoriza cada vez mais.

Esse é um dos games mais populares e rentáveis de seu segmento, mesmo com pouco tempo de lançamento. “Eu estou apostando muito nessa junção de NFT com jogos.  Acho que essa combinação com games metaverso faz muito sentido”, disse André, que mantém o AXS na carteira Crypto Legacy desde janeiro de 2021. Por enquanto, esse é o único token do segmento recomendado por ele. Mas, ele avalia novas possibilidades para incluir na carteira – está de olho no mercado.

Valorização das Shards do game Axie Infinity

(Fonte: Money Times e Trading View)

Outro jogo que vem ganhando muita popularidade entre os criptogamers é o Decentraland. O game é uma mistura de jogos famosos – como Minecraft e o Second Life, que simulam atividades da vida real. No caso do Decentraland, os participantes compram terrenos em cidades que só existem na realidade virtual e podem construir o que quiserem. O objetivo é ter lucro negociando bens e serviços usando a criptomoeda MANA.

Essa é outra moeda que tem apresentado forte valorização no mundo dos jogos ligados ao NFT e que o analista em criptomoedas, André Franco, tem acompanhado de perto. Em 2021, até o dia 10 de maio, a MANA acumulou alta de mais de 1.600% (conforme aponta o CoinMarketCap). 

Sendo o mercado de games um dos que mais cresceu durante a pandemia, é de se esperar  um número maior de novos ativos – mais alternativas para investimentos neste nicho. 

Segundo a consultoria Newzoo, o mercado global de games online teve receita de US$ 177,8 bilhões em 2020, uma alta de 21,3% sobre o ano anterior. Já para 2021, a estimativa é que o setor deve movimentar US$ 175,8 bilhões, levemente abaixo do registrado no ano passado. Isso porque em 2020 o salto foi enorme.

Por sua vez, um relatório da Juniper Research aponta que o mercado de eSports (competições eletrônicas) e streaming de jogos deve crescer 70% em quatro anos. 

Portanto, quem não estiver se preparando para o boom, deixará de ganhar.

Se ainda restou alguma dúvida sobre NFT e seu potencial, o André possui um vídeo bem legal sobre o assunto. Dá uma olhada:

Outra pergunta relevante dos investidores: É melhor montar minha própria carteira ou investir em um fundo de cripto?

No plantão de dúvidas da série Crypto Legacy, André Franco disse que as duas possibilidades são válidas. Mas, cada investidor precisa compreender seu perfil para avaliar qual será a melhor opção para as suas necessidades. “Você pode ganhar mais fazendo sua carteira sozinho, seguindo as minhas recomendações, mas tem que acompanhar tudo de perto e ficar por dentro do mercado, para não cometer algum erro. Outra possibilidade é investir em um fundo e pagar uma taxa de administração e, assim, ter segurança”, explica o expert.

A segurança a que ele se refere é a de contar com a gestão profissional presente em um fundo, como no CriptoMoedas e Cripto DeFi, da Vitreo. Você terá uma carteira administrada por especialistas, que poderão mitigar quedas extremas.

 

Esses foram alguns dos tópicos quentes do mercado abordados pelo André Franco na live do Plantão de Dúvidas da série Empiricus Crypto Legacy. 

Se você deseja conhecer a carteira do analista, que já trouxe retorno acima do Bitcoin e do Ibovespa, além de ter acesso aos relatórios completos, curso CryptoXpress, recomendações de carteira para todos os tamanhos de portfólio, grupo no Telegram e aos Guias Definitivos do André Franco, é só clicar aqui.

Sobre o autor

Marina Gazzoni

CEO do Seu Dinheiro. É CFP® (Certified Financial Planner). Tem graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e MBA em Informação Econômico-Financeira e Mercado de Capitais no Instituto Educacional BM&FBovespa. Foi Diretora de Conteúdo e editora-chefe do Seu Dinheiro, editora de Economia do G1 e repórter de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e do portal IG.