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Nesta semana que antecede o recesso do Congresso, os parlamentares devem votar algumas matérias importantes, embora outras de grande relevo tenham sido adiadas para o retorno dos trabalhos, em agosto.
Até aqui, a CPI da Pandemia no Senado não travou a agenda legislativa do governo no Congresso. Dois exemplos recentes são a votação da MP da Eletrobras e da MP que trata da melhoria do ambiente de negócios no país. Mas a menção pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) de que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), pressionou pela compra da vacina indiana Covaxin, pode trazer problemas se o esclarecimento não vier rapidamente. Uma eventual troca de líder não deve ser descartada.
Algumas importantes movimentações no jogo sucessório ocorreram nas últimas semanas. O apresentador de TV Luciano Huck, potencial candidato à Presidência da República, anunciou sua desistência em disputar o cargo. Antes, já haviam se manifestado o ex-ministro Sergio Moro e João Amoedo (Novo). Dependendo do instituto, esses pré-candidatos, juntos, tinham entre 13% e 15% das intenções de voto.
O governo deve enfrentar, em breve, alguns debates acirrados no Senado Federal. Para evitar derrotas e/ou não contaminar o ambiente de votações na Casa, o Palácio do Planalto precisará mobilizar sua base política.
Junho será um mês importante em termos de agenda legislativa no Congresso Nacional. Espera-se que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), instale Comissão Especial destinada a analisar a proposta de Reforma Administrativa, aprovada na semana passada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A expectativa de Lira é que o texto siga […]
A foto de um encontro entre os ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), durante um almoço que contou com a articulação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro Nelson Jobim, em São Paulo (SP), repercutiu no mundo político na sexta-feira passada (21).
Tema de comentários efusivos do presidente Jair Bolsonaro, a proposta de instituição do voto impresso foi um dos assuntos centrais em Brasília na última semana. Com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), instalou-se na quinta-feira (13) a Comissão Especial que deverá analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
O ex-presidente Lula (PT) cumpriu, na semana passada, uma intensa agenda política em Brasília. Essa foi sua primeira movimentação após ter recuperado as condições de elegibilidade.
Mês crucial para as reformas em discussão na Câmara dos Deputados. O relator da Reforma Administrativa, deputado Darci de Matos (PSD-SC), promete apresentar seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça no dia 14 de maio. A tendência é que o texto seja aprovado em seguida. Depois, será criada uma Comissão Especial para discutir a proposta.
A inclusão do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como presidenciável por parte do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (PE), voltou a tensionar o clima no partido. Embora o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), também cotado como presidenciável, tenha enaltecido a entrada de Tasso na disputa interna, aliados do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reagiram negativamente.