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Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não há condições de manter por muito tempo” a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600. A manifestação de Bolsonaro ocorreu pouco depois de ter vazado a informação de que o Ministério da Economia cogita prorrogar o auxílio até dezembro com um valor inferior, de R$ 200.
Ao longo da última semana, uma das perguntas que mais recebi de investidores nacionais e internacionais referia-se à saída do MDB e do DEM do bloco partidário liderado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL).
A última semana terminou de forma positiva para o governo. A proposta de Reforma Tributária, ainda que não tenha sido bem avaliada por algumas lideranças no Congresso, gerou momentum.
A novela da Reforma Tributária ganhou novos capítulos na última semana.
Existem hoje 35 vetos pendentes no Congresso Nacional. O presidente do Senado e do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), pode convocar esta semana uma sessão entre as duas Casas para deliberá-los.
Desde o episódio envolvendo a saída do ministro Sérgio Moro do governo, uma chave parece ter virado dentro do Palácio do Planalto.
A semana em Brasília começa tensa com a notícia não confirmada de que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, negocia uma delação premiada. Ainda há pouquíssimas informações sobre essa possível delação, divulgada por uma fonte, na sexta-feira (26), para a CNN Brasil. No mesmo dia, contudo, o jornal Valor Econômico, em sua versão on-line, desmentiu a informação, seguindo outra fonte que participa da investigação.
Mais uma semana cheia em Brasília, como de praxe. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisará mais uma ação nesta terça-feira (23) que pede a cassação da chapa formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o seu vice-presidente, Hamilton Mourão. Trata-se da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que investiga a colocação de outdoors com padrões e mensagens semelhantes. O risco para o presidente nessa ação é muito baixo.
Será uma semana cheia em Brasília, tanto no Legislativo quanto no Judiciário. Na Carta de Brasília da semana passada alertei sobre alguns pontos-chave no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Em ambos os fóruns não tivemos definição, mas a avaliação continua a mesma: avanços no Supremo, lentidão e baixo risco no TSE.
Nesta edição da Carta de Brasília, abordarei alguns temas que estão no horizonte e que representam riscos para o governo, podendo gerar momentos de estresse no mercado.