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“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas.” A frase é atribuída a Bertrand Russell, aquele mesmo da parábola do peru de Natal, tão cultuada por Nassim Taleb e talvez a melhor metáfora para o problema da indução de David Hume.
Objetos de uso comum – cadeiras, mesas, bolas de futebol – têm valor apenas porque alguém, em algum lugar do mundo, atribui valor a eles.
É assim que nos encontramos agora, em meio a uma travessia.
“Tento ler um livro, mas não consigo me concentrar… tento assistir a um filme, mas me pego pensando no mercado.” Me identifiquei demais com essa frase dita por um gestor outro dia. Se você é investidor, tenho certeza que também está se sentindo assim na sua quarentena; não consegue relaxar. Fica acompanhando o vaivém da Bolsa, os desdobramentos da pandemia do coronavírus no mundo – e, claro, nos seus rendimentos.
Tão importante quanto ter uma reserva de emergência é fazer seu colchão de liquidez para essas necessidades de curto prazo que você certamente vai precisar
Depois de duas disparadas dificilmente explicadas pela razão, provavelmente teremos um ajuste de ânimos nesta quinta-feira.
Em uma situação como a que estamos vivendo, a sensação é de que o mundo vai acabar.
Cidades em quarentena, as ruas desertas, o número de casos aumentando de forma exponencial são roteiros de um filme de apocalipse.
“Se você está atravessando o inferno, não pare.”
Winston Churchill
Empresários e financistas cobram uma espécie de Plano Marshall, remetendo-nos à Segunda Guerra Mundial. Outros comparam a crise atual com 2008. E há ainda aqueles que encontram precedentes apenas em 1929.
Na tarde de sábado, peguei a autobiografia do Andre Agassi para ler.