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Empiricus Play

Metaverso: o que esperar em 2022?

Analista aponta que ainda há estágios a serem superados para o máximo desenvolvimento do metaverso, mas sinaliza que, com os atuais investimentos das grandes empresas, essa tecnologia pode ser tendência nos próximos anos

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Data de publicação
17 de janeiro de 2022
Categoria
Empiricus Play

Com os atuais investimentos por parte das grandes empresas, o metaverso chamou a atenção de muitos investidores, já que a tecnologia promete ser a próxima “bola da vez”.

Isso se deve em parte aos planos e aportes bilionários feitos por grandes empresas, como Microsoft e Facebook – agora, Meta – e também ao fato de que essa novidade imersiva já tem conquistado muitas pessoas ao redor do mundo.

Mas o analista da Empiricus, Richard Camargo, vê com cautela as previsões de que o metaverso atingirá o seu máximo potencial, ou ainda, que será adotado em massa em 2022.

Para o analista da carteira Money Rider, o atual estágio de desenvolvimento do metaverso está no caminho certo para alcançar todo o seu potencial, porém, é necessário pensar que estamos nas etapas iniciais do projeto.

Ou seja, faltam aparatos sofisticados e uma linguagem de programação própria para essa realidade virtual e aumentada.

O que esperar do mercado voltado para o metaverso?

Camargo pontua que ainda é cedo para uma dimensão concreta do mercado voltado para o metaverso, mas diz que exemplos recentes dão um sinal verde para o potencial de rentabilidade que esse mercado tem.

Para se ter uma noção, o Facebook investirá 10 bilhões de dólares em seu projeto ligado à realidade virtual e aumentada. 

Além disso, a empresa que passou a fazer parte do grupo de Mark Zuckerberg em 2014, a Oculus, registrou o maior número de downloads do seu App em 25 de dezembro de 2021, nos Estados Unidos. 

Isso significa que o óculos de realidade aumentada foi um presente muito popular nos lares norte-americanos, nas festas de final de ano.

Estimativas apontam que as vendas do Oculus Quest 2 foram de 8 milhões de unidades, em 2021.

Por isso, embalado por gigantes como a rede social de Zuckerberg, pela empresa de Bill Gates, por milhares de startups desenvolvedoras de soluções para o metaverso e até pela Nasa, o metaverso poderá ser uma excelente oportunidade para se buscar lucros.