Investimentos

Bitcoin DeFi: conheça o fundo com 100% de criptoativos para investidores em geral

O novo fundo da Vitreo é composto por 80% do primeiro ETF de criptomoedas do Brasil, e 20% de DeFis, novo expoente entre os criptoativos.

Por Leonardo Cavalcanti

16 abr 2021, 04:21

A Vítreo lançou recentemente em sua plataforma o fundo Vítreo Bitcoin DeFi. O fundo tem como composição 80% em ETFs de criptomoedas e 20% em uma classe de criptoativos conhecida como DeFi. A compra destas cotas poderá ser realizada por qualquer investidor. 

De acordo com a legislação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), fundos para investidores gerais têm um limite de exposição de 20% a ativos estrangeiros, caso das criptomoedas. Entretanto, o novo ETF é um fundo passivo de criptomoedas, e brasileiro, o que explica sua parcela na composição.

No momento o ETF da gestora Hashdax, Hashdax Nasdaq Crypto Index (HASH11), é o único existente na bolsa do Brasil. Com data de lançamento para dia 22 de abril, o HASH11 é um fundo de índice e permitirá que o investidor compre uma cesta de criptomoedas de uma só vez, da mesma forma que compra uma ação na bolsa. Agora o investidor poderá adquirir uma parte deste ETF investindo no Vítreo Bitcoin DeFi.

Além disso, o novo fundo da Vítreo também tem 20% de criptoativos DeFi. Essa classe de criptoativos está bombando no mercado pelo fato de ousar com uma proposta diferente. Ela visa reformular todo o sistema financeiro, sem a necessidade de um agente centralizador. Isso através do Blockchain da Ethereum.

Nos últimos dias, a Vítreo lançou dois fundos focados nessa classe de criptoativos. Um deles, somente para investidores qualificados, tem uma exposição de 100% nestes ativos de finanças descentralizadas, o Cripto DeFi.

O novo fundo Vítreo Bitcoin DeFi faz diferente. Entrega ao investidor geral uma oportunidade nova. Ao investir, tem uma exposição total aos criptoativos. Por meio dele, o investidor pode adquirir o HASH11, e experimentar uma grande diversidade de criptomoedas, como também ter o DeFi em gestão ativa. A distribuição destas cotas permite um maior acesso do público a esse tipo de investimento, resultando em um possível maior fluxo para o mundo cripto.

Mas o que é o DeFi?

O DeFi, ou “descentralized finance”, é um novo expoente no mundo dos criptoativos. Eles são Tokens, e operam como Blockchain, com algoritmos pré-programados. São voltados para o mundo financeiro como bancos, bolsas de valores ou seguradoras.

Este grupo específico de Dapps, “decentralize Apps”, busca através da tecnologia do Blockchain realizar todas as funções dos “apps” como conhecemos hoje, mas de modo descentralizado.

Basicamente, são tokens que possibilitam acordos automatizados. Esses acordos podem ser feitos entre as partes sem necessitar de um intermediário ou regulador. O fato dele viabilizar tais operações, impulsionou o uso de criptoativos nos últimos dois anos.

Por que investir no Vitreo Bitcoin Defi

A Vítreo possui diversos fundos que oferecem criptomoedas em sua composição. O diferencial do Vítreo Bitcoin DeFi é ser um fundo disponível para qualquer investidor, e ter 100% de alocação em criptoativos. Fundos de varejo como o Vítreo Criptomoedas Blend, oferecidos na plataforma, tem alocação de apenas 20% em criptomoedas, ótimos para o investidor que busca volatilidade mais baixa. 

Porém, o investidor que queira um fundo com maior alocação em cripto, até agora, precisaria ser considerado qualificado, como é no caso de quem queira investir no Cripto DeFi.

Com a chegada do primeiro ETF de cripto no varejo, uma nova barreira se rompe. A HASH11 entrega ao investidor acesso a uma diversidade enorme de criptomoedas. Foi isso que permitiu o lançamento do Bitcoin Defi a todos os investidores.

Neste fundo da Vitreo, 80% da composição é gestão passiva, ou seja, está alocada no ETF HASH11, que segue um índice desenvolvido pela Nasdaq com a ajuda da Hashdax. O Índice sofre um processo de rebalanceamento a cada três meses, ou em outro prazo, uma revisão feita pelo próprio CF Benchmarks que é o agente de cálculo da bolsa americana.

O restante (20%) é alocado em DeFi. Neste caso, é a gestão ativa, feita por profissionais da Vítreo a partir da carteira teórica de André Franco, analista da Empiricus. Essa diligência é feita diretamente por um gestor especializado nesse tipo de investimento.

O investidor que compra cotas deste fundo novo tem a oportunidade de investir em um fundo que não só tem 100% de alocação em critpomoedas, como também tem exposição em ativos selecionados de critpo Defi, uma das tendências mais promissoras de tecnologia financeira. 

É importante ressaltar que a Empíricus recomenda que o investidor tenha, no máximo, 5% do patrimônio dele em criptomoedas, já que esses ativos têm alta volatilidade e um risco maior.

Saiba mais sobre o fundo Bitcoin Defi neste link.

Sobre o autor

Leonardo Cavalcanti

Jornalista em formação pela Universidade Prebisteriana Mackenzie, e atleta da equipe "Pacto Mackenzie" de rugby. Redator da Empiricus, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu".

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