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O mercado financeiro brasileiro começou 2025 com o pé direito. Exemplo disso foi o bom desempenho do Carteira Universa, fundo de investimentos que materializa as principais ideias dos analistas da Empiricus Research: valorização de 2,29% no mês de janeiro, superando com folga o CDI, que fechou janeiro em alta de 1,01%.
O destaque do mês ficou por conta do book de ações do fundo, que subiu mais de 6%, contra 4,8% do Ibovespa.
Felipe Miranda, CIO da Empiricus Research, João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, Larissa Quaresma e Henrique Cavalcante, analistas da Empiricus Research, falaram sobre o resultado do fundo, os setores de destaque e as perspectivas para os próximos meses do ano na live mensal do Carteira Universa.
Bolsa brasileira reage e investidores retomam confiança
O índice Ibovespa voltou a subir e atingiu 126 mil pontos em janeiro, impulsionado pela recuperação dos ativos domésticos. “A gente passou por uma tempestade perfeita em dezembro, com vendas forçadas que pressionaram os preços. Agora, vemos uma revalorização natural”, destacou Felipe Miranda.
João Piccioni também pontuou que o movimento reflete a busca dos investidores por retornos melhores. “O fluxo de capital está voltando ao Brasil, acompanhando o apetite global por ativos de risco”.
O bom desempenho em janeiro do fundo Carteira Universa foi impulsionado por posições estratégicas em setores-chave e pela recuperação do mercado brasileiro. “Tivemos um mês muito positivo, com destaque para os setores bancário e de commodities“, afirmou Henrique Cavalcante.
Setores em destaque: bancos, varejo e commodities
A recuperação da Bolsa beneficiou setores estratégicos, como bancos e consumo. “As maiores altas da nossa carteira vieram de BTG Pactual (BPAC11) e Arezzo (ARZZ3), refletindo a busca por empresas saudáveis e lucrativas”, ressaltou Larissa Quaresma.
Os analistas também abordaram a volatilidade no varejo. Henrique mencionou a forte oscilação das ações do Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro. “A empresa está muito bem preparada para 2025, com um balanço sólido e crescimento de margem”.
O setor de energia também foi debatido, especialmente com o bom desempenho da PRIO (PRIO3). “A empresa segue muito rentável mesmo com oscilações do petróleo. Seu baixo custo de extração a torna resiliente em cenários adversos”, explicou Henrique.
Além disso, a mineração também chamou atenção, com a estratégia da Cosan (CSAN3) de vender sua participação na Vale (VALE3). Segundo os analistas, essa decisão fortalece a estrutura de capital da empresa para enfrentar a Selic elevada.
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Para onde vai o mercado em 2025?
A previsão para o restante do ano segue otimista, com os analistas destacando que o segundo semestre pode ser ainda melhor. “Se tivermos um primeiro semestre positivo e um cenário global mais estável, 2025 pode ser um grande ano para a Bolsa“, afirmou Miranda.
Além disso, na arena política, a possibilidade de um governo mais moderado em 2026 foi mencionada como um fator positivo para o mercado. “O Brasil está muito barato. Se tivermos uma mudança de ciclo político, podemos ver uma valorização significativa nos ativos”, disse o CIO da Empiricus Research.
Por fim, o câmbio em dólar, as tarifas comerciais de Trump, o efeito DeepSeek e as perspectivas para a Selic também foram discutidos na live mensal do Carteira Universa.
Se você quer entender mais sobre os movimentos do mercado e os cenários para os investimentos, não deixe de conferir a live completa do Carteira Universa no vídeo abaixo: