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Inflação subiu de novo? Conheça o investimento que te protege do IPCA e ainda entrega lucros de 4,7% a.a., com total segurança

Título de renda fixa atrelado ao índice preserva poder de compra sem expor seu dinheiro a riscos desnecessários

Por João Escovar

08 jul 2021, 14:21

O IPCA, índice oficial de inflação no Brasil, subiu 0,53% no mês de junho, de acordo com os dados apresentados pelo IBGE nesta quinta-feira. O total em doze meses chega agora a 8,35%. Os números indicam o que já está claro: o dinheiro compra cada vez menos. Sem falar no perigo de uma alta generalizada, que pode transformar em pó as reservas de anos e anos…

Dinheiro parado na conta sempre foi sinônimo de corrosão pela inflação. Para se proteger da perda do poder de compra, mas sem arriscar seu capital em ativos flutuantes, como as ações, o brasileiro se acostumou a colocar seu dinheiro em aplicações seguras, de renda fixa, como a poupança, os títulos bancários ou o Tesouro Direto. Por muitos anos, quando o juro era mais alto, isso bastou para proteger o dinheiro do dragão, mas agora as coisas mudaram. Veja só essa comparação de rendimentos da renda fixa com a inflação entre julho/2020 e junho/2021:

  • IPCA: 8,35%

  • Taxa Selic/CDI (referência para renda fixa e Tesouro Direto): 2,26%

  • Poupança Nova: 1,4%

Não é preciso nem dizer que quem aplicou na poupança ou em investimentos que pagam apenas a Selic ou o CDI ficou mais próximo daqueles que deixaram o dinheiro parado em conta do que de corrigir o patrimônio pela inflação. Em outras palavras: perdeu dinheiro. Mas isso não precisava ter acontecido. Aliás, era facilmente evitável, conforme vou mostrar abaixo.

Renda fixa: o básico para qualquer investidor

Antes que você pense que vou dizer para arriscar seu dinheiro em ativos voláteis, como ações ou fundos sofisticados do mercado financeiro, já adianto que não. A solução para proteger seu dinheiro da inflação está na renda fixa. Mas não qualquer uma: é preciso olhar para as características do investimento que você vai contratar.

Se você já entende plenamente como funciona a renda fixa, peço desculpas e o convido a pular essa parte do texto. Mas é preciso explicar como o investidor acaba perdendo, por descuido, a oportunidade de preservar seu patrimônio e até de conseguir ganhos consideráveis.

A renda fixa tem esse nome porque os rendimentos do investimento já são conhecidos no momento da aplicação. A taxa de remuneração, contudo, possui dois modelos:

  • Prefixado: o investidor já sabe a quantia exata dos rendimentos. Ex.: 5% ao ano.

  • Pós-fixado: o investidor sabe “mais ou menos” quanto vai receber, pois o rendimento está atrelado a um índice, do qual ainda se desconhece o valor, como IPCA, CDI, etc. Ex.: (IPCA + 2% a.a.).

Vamos imaginar que você fosse contratar um CDB com vencimento após um ano em julho do ano passado. No momento da compra, suponhamos que você tinha três alternativas:

  • Opção A: Título prefixado com rendimento de 5% a.a.;

  • Opção B: Título pós-fixado com rendimento igual a 100% do CDI;

  • Opção C: Título pós-fixado com rendimento igual ao IPCA + 2%.

Sem saber qual vai ser o CDI e o IPCA do período, não dá pra dizer qual seria a melhor escolha. Contudo, como já temos os dados que te apresentei acima, podemos verificar quanto cada um desses títulos hipotéticos teria rendido:

  • Opção A: 5%;

  • Opção B: 2,26% (CDI);

  • Opção C: 10,35% (8,35% do IPCA + 2%).

Para bater a inflação, o caminho é se “aliar” a ela

Como não é difícil deduzir, o único investimento que teria batido a inflação e entregado lucros reais ao investidor é a opção C. E isso acontece justamente porque ela está atrelada ao próprio IPCA, ou seja, por maior que seja a inflação, um título como esse sempre entregará mais do que ela. Num cenário extremo de 50% de inflação em um ano, por exemplo, o retorno de um título como o “C” seria de 52%.

Ou seja, em circunstâncias de instabilidade e imprevisibilidade de preços, somadas à volatilidade do Brasil, um excelente recurso para se proteger da inflação é, justamente, contratar investimentos atrelados a ela, em especial aqueles que trazem boas características de risco e rentabilidade.

Nem pra lá, nem pra cá – você não precisa escolher entre poupança e Ibovespa

A poupança registrou em junho a maior alta em termos de aplicações líquidas do ano. Foram cerca de R$ 7 bilhões a mais de recursos colocados pelos brasileiros, segundo o Banco Central. A alta de juros, a aversão ao risco e a nova rodada do auxílio emergencial (depositado em contas-poupança digitais) ajudaram a turbinar os depósitos. Os rendimentos da caderneta, contudo, vem sendo tão baixos a ponto de novos aportes não fazerem sentido.

Sim, a poupança é um investimento muito seguro. A questão é que, para ter melhores rentabilidades e superar a inflação, não é preciso partir para investimentos arriscados, como o mercado de ações. O próprio Ibovespa, desde 2010, subiu cerca de 79%, abaixo da inflação do período, que foi de 90%. Ou seja, mesmo expondo seu patrimônio ao risco, você não garante que baterá a inflação na renda variável.

O interessante dos títulos de renda fixa atrelados ao IPCA é que eles combinam a rentabilidade acima da inflação com um risco baixo, quase nulo dependendo das condições.

Produtos como CDB, LCI e LCA têm o suporte do Fundo Garantidor de Crédito por trás para aplicações de até R$ 250 mil por investidor. Em outras palavras: mesmo que o banco que emitiu seu CDB venha à falência, o FGC cobre seus investimentos até R$ 250 mil. Até esse valor, portanto, o risco é praticamente zero. No caso de títulos públicos, o risco também é baixo, pois o credor é o governo.

Rentabilidade, prazo, impostos: o que observar

Se você me acompanhou atentamente até aqui, provavelmente já entendeu o quanto os títulos de renda fixa atrelados ao IPCA podem colaborar para você ter ganhos reais ao investir. Mas, antes de sair comprando qualquer um desses produtos por aí, é preciso que você se atente a alguns fatores, que podem variar de título para título. Separei alguns dos principais:

  • Rentabilidade: É um tanto óbvio, mas o percentual fixo somado ao IPCA é importantíssimo, já que é ele quem determina seu lucro real;

  • Prazo de vencimento e liquidez: Todo título de renda fixa apresenta uma data de vencimento, ou seja, quando o valor principal será retornado ao investidor. Dependendo dos seus planos, é importante avaliar o prazo pelo qual o dinheiro pode ficar aplicado – e se o produto em si permite a retirada antes do prazo;

  • Impostos: Atualmente, há cobrança de Imposto de Renda sobre os vencimentos de títulos públicos e CDBs, por exemplo, mas não de LCI/LCA. No caso dos primeiros, as alíquotas variam de 22,5% a 15% (após dois anos de aplicação). Outro tributo é o IOF, mas esse só é cobrado em caso de resgates menores do que 30 dias;

  • Riscos: Como dissemos anteriormente, o risco é mínimo no caso de títulos públicos. Já para os títulos privados, embora algumas instituições financeiras possam se mostrar insolventes, não há risco para CDBs, LCIs e LCAs com aplicações individuais de até R$ 250 mil, garantidas pelo FGC. Acima deste valor, contudo, já é preciso uma análise mais apurada da capacidade do emissor.

Este CDB entrega 4,7% além do IPCA – e você pode largar ele lá, sem preocupações

Dito tudo isso, o sonho de todo investidor de renda fixa seria encontrar um título atrelado ao IPCA com boa rentabilidade adicional e que não prenda seu dinheiro por muitos anos ou até mesmo décadas. Pois bem, já vou te adiantando: isso não é muito fácil de encontrar. As instituições financeiras tradicionais tendem a optar por taxas prefixadas e atreladas ao CDI e, quando são ligadas ao IPCA, o excedente é irrisório. Já o Tesouro Direto exige que você deixe seu dinheiro preso por muito tempo para conseguir boas rentabilidades acima da inflação.

Por esse motivo, preciso da sua atenção agora. Um título de renda fixa que reúne raras condições de mercado, como rendimento alto atrelado ao IPCA e prazo de vencimento relativamente curto, está dando sopa agora. Falo de um CDB do Banco Máxima, oferecido pela Vitreo, que tem as seguintes características:

  • Rentabilidade: IPCA + 4,7% a.a.;

  • Vencimento em apenas 3 anos;

  • Aplicação mínima de R$ 1 mil.

Um CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título privado emitido por instituições financeiras para captar recursos. Ao comprar um CDB, você empresta dinheiro para um banco, por exemplo, em troca de uma remuneração.

O rendimento de 4,7% a.a. além do IPCA é algo muito acima do oferecido pelo mercado. A inflação no último ano, por exemplo, foi de 8,35%. Nessas condições, o CDB teria um retorno de 13,05% ao ano. Isso mesmo: dois dígitos na renda fixa e quase 5% de ganho real, com a segurança do FGC.

Os poucos títulos públicos e privados que apresentam remuneração similar exigem que o investidor deixe seu dinheiro preso por muito tempo para garantir a rentabilidade. Dentre os papéis do Tesouro Direto atrelados ao IPCA, por exemplo, nenhum disponível na data desta matéria alcança a rentabilidade do CDB do Máxima. E, para conseguir um retorno real acima de 4%, é preciso deixar o capital aplicado, pelo menos, até 2030, ou seja, por 9 anos. Já alguns títulos privados exigem aportes maiores, acima de R$ 10 mil, para oferecerem boas condições.

Além disso, por conta de seu vencimento em 3 anos, o CDB oferecido pela Vitreo é isento de IOF e se enquadra na alíquota mínima do IR para a categoria, que é de 15% – apenas sobre os rendimentos, não sobre o valor aplicado.

Troque R$ 1.000 por R$ 1.230 sem segredos ou letras miúdas

Observe a tabela abaixo. Ela representa o retorno projetado para uma aplicação de R$ 1.000 no CDB do Banco Máxima:

Para a elaboração do gráfico, foram consideradas as projeções mais recentes do IPCA divulgadas pelo Boletim Focus, descontada a inflação oficial do 1º semestre de 2021. Crédito: João Victor Escovar/Empiricus/Vitreo

 

O montante de R$ 1.230,60 representa aquilo que você irá sacar três anos após a aplicação, já líquido de Imposto de Renda, caso as projeções do Focus se confirmem. Ou seja, investindo no CDB do Máxima, é possível proteger seu dinheiro da inflação e ainda ganhar mais de 10% ao final do período, sem correr nenhum risco até R$ 250 mil. Tudo isso só para deixar o dinheiro parado por três anos. Sem acompanhar o mercado. Nada mau para uma graninha que está sobrando ou uma reserva para o médio prazo, hein? Ah, e claro, quanto maior for o seu aporte, maior será o seu retorno e proteção na mesma proporção.

Devo confiar no Banco Máxima e na Vitreo?

A resposta para essa pergunta não é a mesma para as duas instituições. Para o Banco Máxima: depende, mas isso não importa no caso desse CDB. Para a Vitreo: definitivamente sim. Explico.

O Banco Máxima possui, nas palavras de Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, um risco de crédito médio. Apesar de considerar o portfólio do banco como “crédito de alta qualidade”, é óbvio que ele não tem a solidez dos gigantes do mercado financeiro. Entretanto, embora a instituição apresente certo risco, isso é irrelevante caso você invista até R$ 250 mil no CDB, já que, mesmo na improvável hipótese de insolvência, você estará coberto pelo FGC.

Já a Vitreo é uma plataforma de investimentos que surgiu com o objetivo de disponibilizar investimentos de qualidade e sofisticação ao investidor comum. Com mais de R$ 11 bilhões sob custódia, a distribuidora tem como pilares oferecer produtos com transparência e sem conflitos de interesses.

Clicando no botão abaixo, você pode conhecer um pouco mais sobre esse “achado” do Banco Máxima, ideal para o investidor disposto a proteger seu dinheiro da inflação e dos riscos da renda variável. E mesmo para aquele que curte ações, é sempre bom ter parte do portfólio em renda fixa – e um título com essas condições é raro de se encontrar.

QUERO INVESTIR NO CDB QUE PAGA IPCA + 4,7% AO ANO E PEGAR CARONA COM A INFLAÇÃO

Sobre o autor

João Escovar

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Finanças.

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