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Mercado brasileiro segue dominado pelo noticiário político e taxas de juros sobem; veja os títulos de renda fixa mais adequados para o momento

Analistas da série Super Renda Fixa, da Empiricus, continuam céticos sobre a possibilidade de queda na taxa de juros no primeiro semestre de 2023

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Data de publicação
3 de janeiro de 2023
Categoria
Investimentos
Imagem do sinal de porcentagem com uma seta ascendente. Ambos os sinais estão em vermelho em alusão à alta dos juros
Reprodução: Freepik

O mercado brasileiro segue dominado pelo noticiário político. No primeiro pregão do ano, o Ibovespa derrapou mais de 3% e as taxas de juros subiram.

Entre falas antimercado e revogação de decretos, a extensão da isenção dos impostos do Diesel e GLP até o final do ano e da gasolina e do etanol por dois meses marcou a primeira derrota do ministro da Fazenda para a ala política.

Na prática, esse prazo deve ser estendido novamente até meados deste ano, quando a política de preços da Petrobrás deve ser revisada e o governo anuncie um plano de recomposição de receita (leia-se, aumento de impostos) e reequilíbrio das contas.

Tudo isso, claro, se o preço internacional do barril de petróleo corroborar o plano brasileiro. Já que as decisões políticas devem continuar se sobrepondo ao racional técnico, é muito improvável que o governo aceite o retorno dos impostos (o que implicaria em um aumento percentual de dois dígitos), se os preços das commodities subirem demasiadamente.

Sem espaço para queda de juros no primeiro semestre de 2023

Olhando para os próximos meses, devemos ter um cenário de inflação mais comportada e contínua deterioração dos índices de atividade econômica.

Continuamos céticos em relação a qualquer discussão sobre queda de juros no primeiro semestre deste ano e vemos uma relação risco-retorno positiva para títulos pós-fixados no curto prazo.

Para os vértices longos da curva, preferimos títulos indexados ao IPCA isentos de IR, dado o nível bastante alto de juros reais e a necessidade de proteção do poder de compra do patrimônio do investidor.

Renda fixa: veja o cardápio da semana

O investimento na taxa líquida indicada da LCA pós-fixada do Banco BTG Pactual equivale a uma aplicação com taxa bruta aproximada de 113,50% do CDI.

O investimento na taxa líquida indicada da LCA do Banco Santander equivale a uma aplicação com taxa bruta aproximada de 112,23% do CDI. 

O investimento na taxa líquida indicada da LCA pós-fixada do Banco ABC Brasil equivale a uma aplicação com taxa bruta aproximada de 112,23% do CDI. 

O investimento na taxa líquida indicada da LCA pós-fixada do Banco ABC Brasil equivale a uma aplicação com taxa bruta aproximada de 114,84% do CDI.

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*O trecho e as indicações acima foram tiradas do relatório da série Super Renda Fixa, da Empiricus, comandada por Lais Costa e Diego Bleinroth. Os assinantes da série têm acesso aos relatórios completos, com informações a respeito do mercado brasileiro e internacional, além das tradicionais recomendações.