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Renda Fixa

Letra de Câmbio: vale a pena investir? Entenda o que é e como funciona esse ativo

A Letra de Câmbio é uma modalidade de investimento de renda fixa que pode ser feita de forma prefixada, pós-fixada ou híbrida. Saiba como funciona a Letra de Câmbio.

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Data de publicação
21 de junho de 2023
Imagem de um aperto de mãos com dólares ao fundo para representar o investimento em Letra de Câmbio (LC).

No mercado existem inúmeros investimentos de renda fixa que trazem perspectivas de segurança e rentabilidade para os investidores. E uma das aplicações mais conhecidas é a Letra de câmbio.

A letra de câmbio é um título de crédito ofertado por diversas instituições financeiras, disponível tanto nas modalidades prefixada e pós-fixada quanto na híbrida.

O que é a letra de câmbio?

A letra de câmbio, conhecida como LC, é um investimento de renda fixa emitido por uma instituição financeira que corresponde a uma ordem de pagamento. Dessa forma, ela possui basicamente 3 agentes: sacador, sacado e o benfeitor tomador.

O ativo é muito semelhante a um CDB emitido pelos bancos, sendo essa uma opção segura e com boa rentabilidade. As alternativas de para investimento em uma LC são prefixadas, pós-fixadas e híbridas.

Na alternativa pós-fixada, a Letra de Câmbio geralmente é atrelada ao CDI ou então combinada com uma taxa fixa e mais a inflação, como por exemplo o IPCA + 5% ao ano. A LC é uma alternativa aos investimentos tradicionais como CDB, LCI e LCA.

O prazo de investimento nesse ativo é variável, uma vez que ele é uma ordem de pagamento, mas costumam ter em média dois anos, podendo em alguns casos chegar até mesmo em sete anos.

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Quem faz a emissão da LC?

A emissão da Letra de Câmbio é feita por instituições financeiras de modo geral. Dessa forma, quando se adquire uma LC, está emprestando dinheiro para a instituição que emitiu o título. Em troca, o investidor recebe uma rentabilidade

Basicamente, o seu mecanismo é o seguinte: o emissor emite uma ordem para que o sacado pague o tomador e se beneficie. O saque, então, autoriza o tomador a procurar o sacado para receber a quantia acordada.

Um dos pontos positivos da Letra de Câmbio é que ela tem cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em caso de falência da instituição financeira, o que traz mais segurança para os investidores.

Quais são os tipos de Letra de Câmbio?

As letras de câmbio podem se dividir entre prefixada, pós-fixada e híbrida, sendo que a escolha de cada uma delas se dá mediante as perspectivas da Taxa básica de Juros da economia.

Se a perspectiva é que a Taxa Selic crescerá, então o investimento em uma modalidade pós-fixada pode ser mais atrativo, ao passo que se a perspectiva da Taxa Selic for de queda, a modalidade prefixada pode ser mais interessante.

Já em caso de perspectiva de maior inflação, investir em uma modalidade híbrida indexada à inflação pode ser uma opção mais inteligente. 

Veja cada uma das alternativas:

LC Prefixada

A LC prefixada é uma alternativa de investimentos que tem juros fixos, ou seja, o investidor sabe exatamente a rentabilidade do investimento no ato dele. Ela é vantajosa em uma perspectiva de queda de juros no prazo do investimento.

LC Pós-fixada

A Letra de Câmbio pós-fixada é indexada a algum índice, normalmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Como o CDI é levemente inferior à Taxa Selic, essa é uma opção atraente em uma perspectiva de alta na taxa de juros.

Letra de Câmbio híbrida

A Letra de Câmbio híbrida é uma combinação entre a taxa pré-fixada e pós fixada. Nesse caso, ela pode ter uma parte indexada à inflação e outra parte fixa, como por exemplo: IPCA + 5,5% ao ano.

Esse é um investimento para aqueles que querem ter ganhos acima da inflação e acreditam que a taxa fixa somada ao indicador será maior que os juros reais da economia.

Como investir em Letras de Câmbio?

O investimento em Letra de Câmbio é feito por meio de uma corretora de valores ou de um banco de investimento habilitado para essa operação. Sendo assim, os procedimentos de cada instituição variam.

Dessa forma, no momento de escolher o investimento é necessário avaliar as taxas cobradas pela instituição financeira, o tipo de letra de câmbio, o prazo de resgate e a rentabilidade que está sendo oferecida.

Além disso, é necessário comparar essa rentabilidade com outros títulos de renda fixa, e analisar semanalmente o Boletim Focus do Banco Central do Brasil para saber se a perspectiva da taxa Selic é de alta ou queda.

Por meio de uma boa análise é possível diversificar o investimento em Letra de Câmbio e atrelar esse ativo a sua carteira. No entanto, é preciso ter em vista que ao investir na LC, o ideal é esperar até o prazo de resgate para ter o dinheiro do ativo novamente.

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O que é Letra de Câmbio?

A Letra de Câmbio é um título de crédito negociável que obriga o emissor (sacador) a pagar um valor determinado ao beneficiário (tomador) em uma data específica. É uma forma de financiamento muito utilizada no meio empresarial.

Quais são os 3 tipos de letra de Câmbio?

Existem basicamente três tipos de letra de câmbio: prefixada, pós-fixada e híbrida. A LC prefixada possui uma taxa de juros conhecida no ato do investimento, a pós-fixada é indexada a algum índice como o CDI e a LC híbrida normalmente é indexada à inflação e mais um percentual fixo.

Quem pode emitir uma letra de câmbio?

A letra de câmbio pode ser emitida por uma instituição financeira, sendo que ela funciona como um ativo de renda fixa muito parecido com CDB, LCI e LCA. Assim como os demais, ela também possui a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Como fazer a letra de câmbio?

Para fazer uma Letra de Câmbio, o emissor deve preencher um documento formal indicando o valor a ser pago, a data de vencimento, o nome do beneficiário e outros dados necessários. Este documento deve ser assinado pelo emissor e pode ser endossado ao beneficiário.

Quais as principais características da letra de câmbio?

As principais características de uma Letra de Câmbio incluem sua negociabilidade, formalidade (deve ser emitida em um documento), a obrigação de pagamento do emissor, e sua capacidade de ser endossada, permitindo que o beneficiário transfira o direito de receber o pagamento a outra pessoa.