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Seleção Empiricus

Carteira de Criptomoedas, investir na China e decepção com Banco do Brasil | Seleção Empiricus #12

Começando o primeiro Seleção Empiricus de 2021, Ricardo Mioto recebe Felipe Arrais, Max Bohm e André Franco para um bate-papo que vai do Bitcoin aos investimentos do exterior.

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Data de publicação
19 de janeiro de 2021

0:53 A primeira pergunta vai para André: o Bitcoin já andou muito. Quando chega a hora da realização? Ou ainda não é hora de vender?

Franco responde que é preciso uma estratégia para montar sua carteira e saber a hora de rebalancear. A diferença entre os ativos “comuns” e as criptomoedas é que nesse último mercado, você busca por multiplicadores, ou seja, você não pensa em vender sem ter lucros de 100% ou mais. Já como estratégia de entrada, existe a conta parcial. Por ser muito volátil, você pode ter uma oportunidade de compra em um momento de queda.

4:47 Assim como o Bitcoin, o mercado não para de subir. Estamos em um Bull Market e o quão preocupante é a situação?

Arrais lembra que o Fed (Federal Reserve) deu um grande suporte à economia e uma forte confiança ao mercado. O que vemos hoje são retornos esperados mais baixos e a combinação de dois fatores: cenário favorável e falta de alternativas, levando os investidores a procurar mais risco. Como Max coloca, temos um excesso de liquidez global e investidores buscando investimentos alternativos.

21:20 Ricardo pergunta à André o que todos querem saber: qual é sua fatia de criptomoedas em carteira.

Franco diz que nunca esteve abaixo dos 30% e hoje está em 70%. Como analista, é preciso ter uma posição maior para que preste mais atenção e não prejudique os assinantes, por exemplo.

22:47 Para encerrar o assunto de Bitcoins: existe um fundo na Vitreo de Criptomoedas (Vitreo Criptomoedas). O que está dentro dele?

André responde que é uma carteira diversificada. A alocação majoritária é realmente em Bitcoins e é preciso observar o momento para decidir a quantidade exata e também as outras moedas que estarão presentes – as outcoins. 

27:50 Dando sequência ao bate-papo e puxando o assunto de alocação, a questão é quanto cada analista tem de caixa. 

Max diz dividir seu caixa entre reserva de emergência e colchão de liquidez. Esse último é o dinheiro para oportunidades, seja ela novos ativos, uma viagem ou um curso – atividades que agreguem valor. Arrais responde usar o mesmo esquema de Max e fala também que gosta de de ter um caixa específico para comprar aos poucos, nas baixas.

33:42 Indo para o exterior: na carteira administrada por Arrais, existem alocações nos Estados Unidos e também em outras geografias, incluindo mercados emergentes. Olhando para esse lado, qual é o cuidado que se deve ter ao investir na China? 

Felipe diz que cuidado é sempre importante ter, uma vez que o governo possui uma ingerência muito grande e do dia para noite pode ocorrer algo que prejudique os investimentos. Mas, ao mesmo tempo, é um mercado gigante, em expansão, e que não deve ficar de fora da carteira.

37:14 Falando em economias emergentes, é fato que existe um ciclo em commodities se construindo novamente e que pode nos levar a algo parecido com o começo dos anos 2000?

Max acredita que sim. Segundo ele, estamos entrando em um mercado mais inflacionário, onde as commodities vem se valorizando e tendem a continuar. Inclusive, essa valorização tem a ver com as grandes aquisições da China, que vem “comprando como se não houvesse amanhã”.

47:27 Ricardo pergunta para Felipe Arrais: olhando o investidor brasileiro colocando seu dinheiro no exterior, faz algum sentido o Stock Picking ou um ETF resolve melhor a situação?

Não querendo desmerecer o Stock Picking, Arrais coloca que no ponto de vista dos fundos de investimento, é preciso observar onde terá mais retornos. Nesse caso um ETF resolveria, mas é importante lembrar que existe uma grande demanda de gestão ativa chegando no país.

52:03 Se encaminhando para o final, a pergunta que não quer calar: sobre a situação do Banco do Brasil, qual é a conclusão que se chega sobre as estatais?

Max diz ter ficado decepcionado com os últimos acontecimentos, uma vez que vem observando a melhora do Banco do Brasil nos últimos dois anos. Por mais que a demissão não tenha sido confirmada, ainda existe uma nuvem pairando sobre a situação e mesmo ainda tendo espaço para crescimento, a decisão foi migrar uma parte da posição.

1:00:29 Para encerrar a conversa, Mioto questiona os analistas o que todos tem na carteira e que consideram “underrated”.

Arrais é um fã do mercado de games e como não conseguiu escolher um ativo favorito, falou seus jogos preferidos: Dota 2 e o clássico Counter-Strike. Max favoritou a Small Cap Ambipar (AMBP3), que tem ESG na veia – temática que vai ganhar cada vez mais força – e André colocou a ideia de jogos usando blockchain.

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