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Prio (PRIO3) apresenta queda na produção de petróleo em fevereiro; veja o que impactou o resultado

A produção da Prio indicou uma queda de 5% na produção média consolidada.

Por Larissa Quaresma, CFA

12 mar 2025, 11:47 - atualizado em 12 mar 2025, 11:47

Prio PRIO3

Imagem: Divulgação

A Prio (PRIO3) reportou uma produção média consolidada de 109 mil boe/d em fevereiro, queda de 5% em relação ao mês anterior, interrompendo o ritmo de crescimento.

O resultado da Prio foi impactado pela: (i) substituição de um compressor em Albacora Leste (-9% m/m), (ii) falha no sistema de compressão de gás em Frade (-3% m/m) e (iii) parada de um novo poço em Polvo & Tubarão Martelo (-12% m/m), com workover previsto para este mês (os dois poços aguardando a anuência do Ibama seguem parados). No campo de Peregrino, apesar do nível ainda elevado, a produção da Prio também recuou (-3% m/m).

Fonte: Prio

Mudanças na produção da Prio e expectativas para março

Para março, a manutenção programada no FPSO de Frade pode trazer uma nova oscilação na produção, já antecipada pelo mercado.

Conforme mencionamos no último relatório, o principal overhang de PRIO3 hoje são as pendências no Ibama. Com a liberação dos dois poços parados em Polvo + TBMT e a aprovação da licença de produção em Wahoo, a companhia deverá atingir uma produção média de 150 mil boe/d, representando uma expansão relevante frente ao patamar atual.

Apesar da volatilidade de curto prazo, intensificada pelo preço pressionado do petróleo, sustentamos uma visão positiva para a ação PRIO3, apoiada na expectativa de normalização da produção dos poços em operação, menor custo de extração entre as junior oils e avanço nas autorizações do Ibama. Por 6 vezes os lucros projetados para 2025, ações da Prio seguem na carteira recomendada pela Empiricus.

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Sobre o autor

Larissa Quaresma, CFA

Analista de ações há 10 anos, é responsável pela série As Melhores Ações da Bolsa e pela carteira mensal Empiricus 10 Ideias, além de integrar a equipe da Carteira Empiricus, o portfólio multimercado da casa. Ao longo da carreira, teve passagens pela Núcleo Capital, tradicional fundo de ações brasileiro, e pelo Credit Suisse. Administradora formada pelo Ibmec-MG, aluna visitante da Stanford University e com certificações CFA, CNPI e CGA.