Fundo Ativo: entenda o que é e como funciona esse tipo de fundo

Os fundos de investimento estão despontando no mercado financeiro por conta da sua praticidade e acessibilidade, sendo eles uma alternativa para investidores que possuem um perfil mais agressivo.

Dessa forma, quem opta por um fundo ativo geralmente é um investidor que deseja correr mais riscos, uma vez que os ativos que são alocados nesse fundo são escolhidos pelo gestor em busca de uma rentabilidade maior.

O que é um fundo ativo?

Um fundo ativo é aquele no qual um gestor ou uma equipe faz a análise de diversas alternativas e escolhe minuciosamente os ativos que vão compor o portfólio de um fundo de investimento.

O objetivo do gestor do fundo é buscar retornos que sejam superiores ao benchmark, como por exemplo o índice Ibovespa. Portanto, esse é o conceito central quando o assunto é fundo ativo.

Em outros termos, o gestor possui uma gestão ativa, toma várias decisões e faz distintas operações com o intuito de ter uma performance acima da média. Em vista disso, é comum também que esses fundos tenham uma taxa de administração mais elevada.

Dependendo da opção também pode ocorrer a cobrança de uma taxa de performance, que gira em 10% a 20% sobre o percentual que o fundo conseguiu acima do seu benchmark.

Como funciona um fundo ativo?

O fundo ativo pode apresentar uma grande oscilação quando comparado com um fundo passivo. Portanto, é uma alternativa de maior risco, mas também com maiores possibilidades de retorno para os cotistas.

Outro ponto importante é que não existem garantias sobre os resultados, sendo que o gestor pode fazer alguns investimentos inadequados e o fundo não atingir o desempenho esperado.

Em vista disso, essa alternativa de investimento pode apresentar grandes prejuízos, mas também lucros mais atraentes e, por isso, é mais indicada para investidores com perfil arrojado.

Quais as vantagens do fundo ativo?

A principal vantagem de um fundo ativo é a possibilidade de alcançar uma rentabilidade acima da média do mercado. Dessa forma, essa é uma estratégia adotada por investidores que possuem foco no longo prazo.

Outro benefício é que para garantir uma rentabilidade acima do benchmark, um fundo ativo geralmente precisa contar com uma equipe robusta. Então os gestores que o compõem são normalmente bem conceituados no mercado.

Em paralelo, outra vantagem é a diversificação do investimento. Pois, assim como outras opções, o fundo ativo conta com diversos ativos e quando um investidor adquire uma cota do fundo, está obtendo essa cesta de investimentos.

Por isso, essa é uma estratégia interessante para quem deseja correr mais riscos, porém, não possuem facilidade em definir a melhor estratégia para isso.

Como escolher um fundo ativo?

Para escolher um fundo ativo, o investidor precisa:

• definir seus objetivos e perfil;
• considerar os custos envolvidos;
• avaliar a proposta do fundo.

Definir objetivos e perfil

Há muitos tipos de fundos de investimentos ativos, como por exemplo o fundo de ações, e cada um deles possui um tipo de exposição ao risco diferente. Dessa forma, o investidor precisa encontrar aquele mais alinhado ao seu perfil de investimento.

Nesse sentido, é crucial definir o risco que se quer correr e o prazo que se deseja resgatar o valor. A maior parte dos investidores que optam por um fundo ativo miram o longo prazo, em virtude das oscilações que ele tem.

Considerar os custos envolvidos

Os fundos ativos, diferente dos passivos, têm taxas de administração mais elevadas, que variam entre 0,5% a 4% ao ano, dependendo do fundo. Essas taxas são maiores quando comparadas aos fundos passivos.

Por isso, é crucial avaliar se a taxa está de acordo com os resultados que serão apresentados. Além dela, também é comum a cobrança da taxa de performance, que é aplicada quando o fundo tem um desempenho superior ao benchmark.

Essa taxa é cobrada somente sobre o retorno que excede o índice de referência, sendo ela um incentivo para que o gestor entregue resultados mais expressivos.

Avaliar a proposta do fundo

Outro ponto importante é que o investidor precisa avaliar qual é a proposta do fundo que pretende investir. Afinal, cada um desses fundos tem um benchmark diferente e investe em setores distintos.

Por isso, é comum que existam fundos ativos mais arriscados e outros com um grau de risco menor. A escolha depende do perfil que o investidor possui, bem como da necessidade de resgate no curto prazo.

De modo geral, um fundo ativo é uma alternativa mais arriscada que um fundo passivo, como por exemplo o fundo de renda fixa, mas não exige que o investidor seja um expert em análise fundamentalista, dado que a escolha dos ativos é feita pelo gestor.

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