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ALZR11, BTHF11, HSML11 e mais: Veja as notícias que impactaram os fundos imobiliários em fevereiro

Fundos imobiliários tiveram desempenho positivo em fevereiro; saiba o que mexeu com a indústria no período

Por Caio Araújo

06 mar 2025, 09:36 - atualizado em 06 mar 2025, 09:37

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Imagem: Unsplash

Depois de cinco meses seguidos de queda, o Ifix, principal índice de fundos imobiliários brasileiro, encerrou fevereiro em alta de 3,34%. Apresentamos abaixo algumas das principais notícias que impactaram o universo dos FIIs no último mês.

ALZR11: o fundo concluiu a operação de cessão de créditos dos aluguéis do centro de distribuição logístico locado para o Mercado Livre. A securitização financia R$ 75 milhões do valor de aquisição do imóvel, com prazo de 12 anos e custo de IPCA + 7,75% ao ano. 

BTHF11: foi reprovada a AGE que visava a orientação de voto do gestor na AGE do Hotel Maxinvest FII (HTMX11) devido a ausência de quórum.

HGCR11: o fundo estabeleceu o guidance de distribuição mensal de rendimentos para o primeiro semestre de R$ 1,05 por cota. Também foi realizada uma nova assembleia no CRI Quota, para a deliberação da postergação da recomposição do fundo de reserva. Ademais, foi comunicado o protocolo de revogação e cancelamento da sua 10ª emissão de cotas, inicialmente proposta no segundo semestre de 2024. 

HSML11: o fundo anunciou que o desconto de 0,05% na taxa de administração foi prorrogado por mais 24 meses (até jan/27), permanecendo em 1,05% ao ano. Além disso, o prestador de serviços de escrituração de cotas foi alterado para a BRL Trust DTVM. Com as mudanças, a gestão estima uma economia anual de R$ 0,07 por cota.

HTMX11: foi aprovada a AGE que promovia o aumento do capital autorizado do fundo para R$ 350 milhões, a aquisição de novos imóveis (1 Novotel e 3 Ibis) e a realização de operações financeiras envolvendo partes relacionadas ao grupo econômico do gestor e/ou administrador.

PVBI11: o fundo anunciou a alienação dos conjuntos 92 e 94 do Vila Olímpia Corporate (VOC) pelo montante de R$ 20,04 milhões (R$ 26,5 mil por metro quadrado). A transação gera um retorno líquido (TIR) de 10,6% ao ano para o fundo, o que representa um lucro caixa de aproximadamente R$ 0,14 por cota.

RCRB11: o fundo celebrou um novo contrato de locação (563 m²) no Ed. Continental Square Faria Lima (SP) com o IDP pelo prazo de 5 anos. Como resultado, a taxa de vacância do imóvel é zerada e do fundo passa a ser de 6,0%. As receitas devem ser positivamente impactadas em R$ 0,025 por cota ao mês após encerrado o período de carência e descontos.

WHGR11: o fundo informou a venda em mercado primeiro do CRI Dutra, no valor total de R$ 10,8 milhões. Este montante foi alocado no CRI HGBS Shopping Mooca, com remuneração de IPCA + 8% ao ano. Além disso, o CRI Pesa/AIX (1,5% do PL do fundo) apresentou inadimplência ao final de 2024. Foi deliberado em assembleia o início do processo de venda dos imóveis em garantia da operação, sendo que os recursos serão utilizados para amortização do CRI. $ 40,5 milhões). 

Sobre o autor

Caio Araújo

Administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e profissional da Empiricus Research desde 2016. Com certificação CNPI, é o analista de Real Estate e responsável pela série Renda Imobiliária, que atua no mercado de fundos de investimento imobiliários.